Evento tradicional do Colégio Teutônia vem trazendo com outros colaboradores novas tecnologias de produção leiteira para o Vale. Não sei se é possível separar por períodos a produção leiteira no Vale do Taquari. Mas, para comparação e lembrança acredito que serve.
Até o final da década 1970 a produção leiteira seguia pouco as regras sanitárias para que o consumidor tivesse segurança do leite que vinha consumindo. Tempos de venda de leite cru por “leiteiros”, coleta em tarros, produtores com baldes abertos, caminhão no máximo com uma lona, algumas fraudes e por aí vai.
A partir da década de 1980 houve uma participação maior do estado na formação de preço, exigências sanitárias, aprimoramento técnico na produção do leite e na sua transformação nos laticínios. (DEAL-CORLAC -1970,1993). De 1990 em diante a reformulação da cadeia produtiva do leite se acelera, com abertura comercial, novos produtos lácteos, aumento de produção e produtividade, venda para o mercado nacional em fim mais qualificação.
A produção brasileira dá um salto e está entre os cinco maiores produtores mundiais. Com isto também é verdade muitos produtores de leite que não conseguiram acompanhar ficaram fora da cadeia. Simplesmente foram eliminados do processo. Alguns ainda conseguem vender para pequenos laticínios da agricultura familiar.
O consumidor e o mercado ficam cada vez mais exigente e sempre procurando novos produtos que o satisfaçam. Fazendo que a produção e transformação do leite tenha cada vez mais tecnologia e investimento de recursos, equipamentos, animais produtivos, sanidade, produtividade e transformação.
Inserido neste contexto O Vale do Taquari entre os maiores produtores de leite do estado se preocupa de trazer para o setor novidades que estão dando certo e sendo utilizadas. E mais, com a participação dos produtores contanto suas experiências acompanhadas por profissionais que atuam na cadeia leiteira. Serão sete casos a serem apresentados.
No 15° Fórum Tecnológico do Leite a ser realizados de 19 a 21 de outubro será mais uma vez “online”, resultado ainda da pandemia que não acabou”. Se por um lado não teremos produtores presenciais, que era limitado pelo tamanho do espaço. Por outro, os produtores poderão participar de qualquer lugar que tenha sinal e disponibilidade, entrando no “FACEBOOK” Colégio de Teutônia. E ainda favorecido pelo horário de 20 horas (oito da noite), depois do trabalho e bem acomodado, escolhendo os temas que mais interessam.
A programação a ser apresentada e resumidamente será a seguinte:
Dia 19- 20 horas: Reprodução e intervalos de parto apresentação produtores Roberto Erig de Maratá e Armando Rhoden de Tupandi.
Dia 20- 20 horas: Qual melhor sistema de produção, Free-Stall Granja Lenhard de Estrela; Compost Barn (Bem-estar animal) Fazenda Frey de V. Aires; Sistema misto João Domingues Martins de V. Aires
Dia 21- 20 horas: Como gerenciar a propriedade e o dinheiro?
Gestão de pessoas e de números família Spandell de Teutônia; e tomada de decisões Artur Ziglioli de Dois Lajeados.
Além do Colégio Teutônia, participam do evento a EMATER/RS ASCAR, Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), FETAG/RS, Cooperativas Languiru, Dália Alimentos, SICREDI e CERTEL, SINDILAT- Sindicato das Indústrias de Laticínios, Empresas do setor (Samaq, Machado, Urdemax, Nutron, Cooperagri, Tangara, Duagro, Launer, Mana, Milkparts).