A campanha da 1ª Semana do Leite e Derivados será lançada no próximo dia 4 de novembro, em Brasília, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Queijos: imagem será utilizada em uma das várias peças publicitárias da campanha. Foto: Divulgação/Mapa

A campanha da 1ª Semana do Leite e Derivados será lançada no próximo dia 4 de novembro, em Brasília, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

A iniciativa foi o tema central de uma recente reunião realizada pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados do ministério, que é constituída por 30 instituições e convidados permanentes.

Em mensagem transmitida durante o encontro, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, destacou a relevância do setor de leite para o desenvolvimento do País.

“Movimenta a economia, contribui para o PIB Nacional, gera emprego e renda para milhares de brasileiros, em todos os elos da cadeia produtiva, do produtor familiar aos grandes laticínios, e dos distribuidores aos minimercados, que levam o produto às mãos do consumidor.”

Segundo a ministra, “o Brasil, como um dos maiores produtores de leite do mundo, precisa valorizar, aqui e no exterior, os pontos positivos do setor lácteo.”

Importância

Este será um dos objetivos da 1º Semana do Leite: reunir produtores, laticínios e supermercados em um projeto exclusivo para mostrar a importância econômica e o caráter saudável desse alimento e seus derivados.

Nesse contexto, a campanha vai mostrar que a cadeia produtiva do leite é fundamental para a saúde dos brasileiros, com seus nutrientes; para a economia, com a geração de empregos diretos e indiretos; para o meio ambiente, com boa alimentação e bem-estar animal, e para o País, que se desenvolve com o crescimento de todos os setores envolvidos.

“A ideia é que essa ação seja de longo prazo e faça parte do calendário anual deste segmento. O leite e seus derivados são essenciais para o crescimento do Brasil e dos brasileiros, alimentam as pessoas e a economia”, disse Tereza Cristina.

Perspectivas

O presidente da Câmara Setorial e da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura do Brasil (CNA), Ronei Volpi, acredita que há boas perspectivas para o setor.

“Nós, que há pouco mais de 20 anos éramos o maior importador mundial de lácteos, hoje temos a segurança do abastecimento e também da segurança alimentar de 215 milhões de brasileiros.

Estamos partindo para um tempo breve em que seremos também um player no mercado internacional de lácteos.”

Potencial

O secretário-Adjunto de Política Agrícola do Mapa, José Ângelo Mazzillo Júnior, disse que o ministério não mede esforços para apoiar o setor.

“Temos a convicção de que o Brasil tem potencial para ser a maior bacia leiteira do mundo.

Então, esse evento vai ajudar a criar esse ambiente pró-leite, que a gente precisa resgatar e que precisa potencializar”.

Construção coletiva

Para construir a campanha de forma coletiva, foram programadas reuniões com a participação de representantes do Mapa, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Associação Brasileira de Supermercados (Abras), cooperativas, indústrias e produtores, Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), Associação Brasileira de Laticínios (Viva Lácteos), entre outros parceiros.

Na última reunião, realizada nesta segunda-feira, foram apresentados os materiais de divulgação da campanha, que será lançada em 4 de novembro, às 10h, em um evento para convidados, de forma presencial, e também por videoconferência.

“Acredito que nós estamos aqui fazendo história e que essa ação será a primeira de várias que virão. Nós temos toda a capacidade de mostrar que o nosso setor consegue agir de forma coordenada, e esse trabalho que está para ser iniciado é um exemplo disso”, disse o consultor da Câmara Setorial do Leite, Marcelo Martins.

Números

O Brasil é o quarto maior produtor de leite do mundo e produz mais de 34 bilhões de litros por ano. Dos 5.570 municípios brasileiros, 99% são produtores de leite.

São mais de 1 milhão de produtores nacionais, a maioria da agricultura familiar.

O setor movimenta mais de R$ 100 bilhões ao ano, gerando mais de quatro milhões de empregos no campo.

 

Bryce Cunningham, um produtor de leite escocês, proprietário de uma fazenda orgânica em Ayrshire (Escócia), lançou um produto lácteo para agregar valor ao leite de sua fazenda, que é um produto de ótima qualidade, sem aditivos, e é um exemplo de economia circular.

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