Este mês, a cooperativa leiteira gaúcha Central Cooperativa Gaúcha Ltda (CCGL), concluiu a primeira exportação de produtos lácteos brasileiros para a China, no que é considerado o primeiro passo para o posicionamento do produto brasileiro no principal mercado de importação de produtos lácteos do mundo.
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A carga, um pequeno volume de leite em pó, foi enviada por via aérea do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, para Xangai, informou o Valor.

A remessa continha leite em pó integral, desnatado e com zero de lactose. A cooperativa disse à Valor que mais dois contentores já foram negociados e serão enviados em breve.

A autorização para exportar produtos lácteos brasileiros para a China data de 2019. Actualmente, existem 33 fábricas aprovadas para este negócio.

O CCGL tem a referência de 3.500 produtores e uma capacidade instalada de 3,2 milhões de litros por dia na sua fábrica de Cruz Alta, no estado do Rio Grande do Sul. Cerca de 60% dos 1,7 milhões de litros recebidos diariamente provêm de 30 afiliados cujas explorações são certificadas pelo programa “Leite mais saudável” e estão livres de tuberculose e brucelose. O envio para a China era leite proveniente destas quintas.

A cooperativa tinha de seguir individualmente toda a produção até às explorações de envio, o que era extremamente dispendioso e incómodo. A expectativa é que, assim que os importadores tiverem a confiança necessária, estes procedimentos sejam eliminados.

Bryce Cunningham, um produtor de leite escocês, proprietário de uma fazenda orgânica em Ayrshire (Escócia), lançou um produto lácteo para agregar valor ao leite de sua fazenda, que é um produto de ótima qualidade, sem aditivos, e é um exemplo de economia circular.

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