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14 set 2025
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Um projeto da Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (UFAPE), em Garanhuns, está desenvolvendo pesquisas com leite de jumenta para abastecer bancos de leite de hospitais neonatais.
UFAPE aposta em leite de jumenta para UTIs neonatais
Projeto em Garanhuns estuda uso do leite asinino em hospitais. (Foto: Reprodução)

Um projeto da Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (UFAPE), em Garanhuns, está desenvolvendo pesquisas com leite de jumenta para abastecer bancos de leite de hospitais neonatais.

A iniciativa, criada em 2018, também pode ajudar na preservação da espécie, hoje em risco de extinção.

De acordo com os pesquisadores, o leite asinino é o mais próximo ao materno humano, com alto valor nutricional, fácil digestão e baixo risco de alergias. A expectativa é que o produto esteja disponível para UTIs a partir de 2026, inicialmente em pó, para garantir maior segurança e durabilidade.

Além de reforçar a saúde neonatal, o projeto prevê a produção de queijos, cosméticos, iogurtes e sorvetes, buscando transformar a experiência em startup. No mercado internacional, o queijo de leite de jumenta pode custar até 80 vezes mais que o convencional.

Os pesquisadores acreditam que a reinserção dos jumentos no sistema produtivo pode gerar renda para famílias no campo e, ao mesmo tempo, contribuir para a preservação da espécie.

 

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