A fabricante de produtos lácteos Betânia, no Ceará, registrou lucro de R$ 47,7 milhões no ano passado, valor cinco vezes maior que o registrado no ano anterior.
A melhora do resultado da companhia, que lidera o segmento de leite longa vida (também conhecido como leite UHT) no Nordeste, foi possível devido a um aumento de custos em ritmo mais lento que o do aumento da receita líquida, que somou R$ 777 milhões, alta de quase 10%, na comparação anual. Com isso, o resultado operacional (antes do financeiro e dos impostos) da Betânia foi um lucro de quase R$ 56 milhões, contra R$ 16 milhões no ano anterior.
Por causa do resultado líquido, o patrimônio líquido da empresa, de R$ 207 milhões em dezembro de 2017, aumentou para R$ 255 milhões no fim do ano passado. A partir de 2017, 20% do capital da companhia, comandada pelo empresário Bruno Girão, passou a pertencer ao fundo americano Arlon Latin America Partners.
Desde a entrada do fundo na empresa, a Betânia reduziu substancialmente o seu endividamento de curto prazo, que caiu de R$ 46 milhões para R$ 13 milhões. A dívida de longo prazo caiu menos, de R$ 22 milhões para R$ 19 milhões. Ao fim de 2018, a empresa tinha R$ 28 milhões em caixa para honrar com esses compromissos.
Vale destacar que no Top 100 2019 a Betânia foi citada como o laticínio de entrega de três produtores entre os 100 maiores do Brasil. Saiba mais aqui > https://www.milkpoint.com.br/top100-2019-lp/