No Twitter, Tereza Cristina usou sua conta para falar sobre a ordenha robotizada da cooperativa

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou nesta sexta-feira, 13, que o alto custo da produção de leite traz “dificuldades” para os pequenos produtores. “(A cadeia do) leite tem um problema de custo, que no Brasil ainda é alto. Portanto, a gente tem um mercado que às vezes não remunera. (O produtor) precisa se profissionalizar”, disse a ministra durante visita à Cooperativa Dália Alimentos, em Arroio do Meio (RS).

Ela disse que a visita às instalações da cooperativa ocorreu justamente para conhecer técnicas diferentes de produção leiteira que tragam soluções para a cadeia. “Hoje, a minha visita aqui é para ver outros modelos de produção, para ver o que a gente pode fazer para levar os pequenos produtores a um modelo que seja mais produtivo, que lhe dê renda, porque senão a gente vai continuar tendo problemas”, disse ela, em áudio gravado por sua assessoria.

Para ela, é necessário estudar possibilidades para viabilizar outros sistemas denominados “condomínio”, como o aplicado pela Dália. No Twitter, Tereza Cristina usou sua conta para falar sobre a ordenha robotizada da cooperativa. “O condomínio conta com robôs para realização do trabalho diário de ordenha das vacas. Um modelo de produção inédito e diferente que pode ser uma alternativa para os pequenos produtores do setor”, afirmou na publicação. Em um segundo tweet, a ministra ressaltou que este modelo ajuda a diluir custos dos produtores.

Na saída do evento, questionada sobre a abertura de mercado para exportação de lácteos, Tereza Cristina ressaltou que o acesso do produto brasileiro à China “é uma coisa muito boa”. “Nosso mercado (interno) é sempre muito importante, a segurança que a gente tem que dar para nossa sociedade, os brasileiros. Mas (exportar) é uma oportunidade de ter o equilíbrio dos preços, para não ficarem muito deprimidos ou muito altos”, explica.

Ainda sobre as exportações, a ministra destaca que quando o produto recebe uma habilitação para embarque internacional “sobe a régua de qualidade”, ou seja, os processos ficam mais exigentes para um padrão de qualidade superior.

Em outubro, as importações chinesas de produtos lácteos caíram novamente, totalizando 16 meses consecutivos no vermelho. A queda em volume dessa vez foi de 11%

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