Com estiagem de quase seis meses e problemas gerados pela pandemia de coronavírus, setor passa por grandes dificuldades

Com estiagem de quase seis meses e problemas gerados pela pandemia de coronavírus, setor passa por grandes dificuldades

A forte estiagem no Rio Grande do Sul prejudicou a produção de silagem de milho, segundo o presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês (Gadolando), Marcos Tang. Sem pastagens para minimizar a situação, produtores de leite podem ser obrigados a vender os animais.

“Somado a esse quadro já bastante difícil, temos a pandemia covid-19 que levou o setor a alguns problemas”, conta Tang. Entre eles, está a pouca demanda por queijo, que era em sua maioria destinado a fast foods.

O presidente da Gadolando relata que o preço alto pago pelo consumidor final não é equivalente à remuneração recebida pelos produtores. “Nós já estamos trabalhando no limite das nossas condições sociais e econômicas”, afirma.

Em função de quadro de dificuldades, muitos produtores de leite de pequeno e médio porte estão tendo que vender seus animais. “É um momento em que o produtor não consegue suportar e alguns tem que se desfazer de seus animais, o que é uma pena, porque a gente fala de uma carga genética importante. São animais de muita qualidade”, lamenta o presidente do Conselho Paritário de Produtores e Indústrias de Leite (Conseleite), Rodrigo Rizzo.

Bryce Cunningham, um produtor de leite escocês, proprietário de uma fazenda orgânica em Ayrshire (Escócia), lançou um produto lácteo para agregar valor ao leite de sua fazenda, que é um produto de ótima qualidade, sem aditivos, e é um exemplo de economia circular.

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