Caminhões estariam impedidos de entrar nas propriedades. Há pecuaristas que não aderiram ao corte no fornecimento.
Depois dos baixos preços pagos pelas indústrias de laticínio no estado de Rondônia no leite in natura, que é depositado em tanques de resfriamento e transportado por caminhões de cooperativas, de laticínios e de empresas privadas, alguns produtores suspenderam o fornecimento e impedem os caminhões de entrarem nas propriedades.
A informação não foi confirmada pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Jaru (STR/Jaru) Matias, apesar das várias tentativas de contato com ele nesta semana. Matias não respondeu a reportagem desta vez.
Durante entrevista ao Portal P1 na semana passada, Matias deu sinais de que alguns produtores cogitavam a possibilidade de suspender o fornecimento do produto in natura. Mas nada havia nada confirmado.
Matias também confirmou que houve conversações dos associados dos STR/Jaru, que produzem leite, em torno de 4 mil pecuaristas, sobre a criação de uma cooperativa, o que incidiria em interromper o fornecimento do leite in natura produzido pela classe, para as indústrias de laticínios.
Não há qualquer informação sobre a criação de qualquer cooperativa. Também não há informações sobre o que estaria sendo feito com o leite produzido todos dias por estes pecuaristas que não estão entregando como de praxe.
O que se sabe é que a classe não estaria unida, pois, enquanto uma parte busca valorização do produto que não passa de R$ 1,00 por litro, interrompendo o fornecimento de matéria prima para a indústria, a outra sequer faz menção de apoiar e continua, ao menos por enquanto, sendo fornecedora periódica.