Além dos itens principais na pauta de commodities, o governo brasileiro tem trabalhado para diversificar os destinos e os produtos das exportações e ampliar a participação do País no comércio mundial.
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Além dos itens principais na pauta de commodities, o governo brasileiro tem trabalhado para diversificar os destinos e os produtos das exportações e ampliar a participação do País no comércio mundial.

Mesmo diante da crise, as exportações do agro brasileiro foram decisivas para a Balança Comercial, e já garantiram quase a metade das vendas do Brasil para o exterior no primeiro quadrimestre de 2020. A informação é do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

De janeiro a abril desse ano, as exportações alcançaram US$ 70.4 bilhões, contra US$ 67. 4 bilhões no mesmo período do ano passado.

Segundo o Mapa, nos primeiros quatro meses do ano, as exportações do campo cresceram 6% em relação ao mesmo período de 2019, para US$ 31.4 bilhões, e ajudaram a compensar a queda de 12% dos demais setores.

Para Hélio Sirimarco, vice-presidente da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), “este cenário está sendo favorecido principalmente pela forte demanda da China, que respondeu por 37,7% (US$ 11.85 bilhões) das exportações do agronegócio brasileiro no período”.

Enquanto diversos setores da economia brasileira enfrentam uma séria retração, alguns dos produtos do agro batem recorde nas exportações. É o caso da soja, por exemplo, item principal na pauta de commodities.

O Mapa informou que no primeiro quadrimestre de 2020, foram exportadas 33.7 milhões de toneladas de soja, totalizando US$ 11.5 bilhões, cerca de 28,20% a mais que no primeiro quadrimestre do ano passado.

Já as exportações de carne bovina in natura, segundo o ministério, registraram aumento de 26,50% nos primeiros quatro meses desse ano, totalizando US$ 2.3 bilhões. No caso da carne suína, os embarques cresceram 56,60%, somando US$ 605 milhões.

Além disso, o Mapa contabilizou um aumento de 69,50% nas exportações de algodão, para US$ 1.1 bilhão. Sirimarco afirma que “o setor vem ganhando visibilidade também com a maior demanda por parte da China, que continua sendo o principal destino das exportações brasileiras, respondendo por 38% do total de embarques do agro, com US$ 11,8 bilhões”.

Segundo o vice-presidente da SNA, as perspectivas das exportações para o mercado asiático nos próximos meses são positivas. “O governo do país asiático divulgou dados econômicos de abril, que mostram uma recuperação contínua na indústria e nos investimentos, bem como uma recuperação surpreendente nas exportações”.

Diversificação

O Mapa informou ainda que o governo brasileiro tem trabalhado para diversificar os destinos e os produtos das exportações, com o objetivo de ampliar a participação do País no comércio mundial.

Recentemente, a ministra da Agricultura Tereza Cristina anunciou que, de janeiro de 2019 a maio de 2020, o Brasil abriu mais de 60 mercados, com destaque para as vendas de frutas, castanhas, pescados, leite e material genético.

Nesse período, foram habilitados mais de 700 estabelecimentos de diversos produtos, ampliando a presença brasileira em mercados onde o País já atuava.

Produtores de leite preveem aumento de 6% neste ano.

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