Os queijos do Cariri paraibano e do Jaguaribe atendem sem problema à demanda interiorana, mas têm dificuldade de chegar às redes de supermercados, exatamente porque lhes falta a qualidade.

Os queijos do Cariri paraibano e do Jaguaribe atendem sem problema à demanda interiorana, mas têm dificuldade de chegar às redes de supermercados, exatamente porque lhes falta a qualidade.

Produtores de queijo artesanal caprino e bovino do Cariri paraibano e do Vale do Jaguaribe, no Ceará, juntaram pouco dinheiro e muita boa vontade para um objetivo comum: estruturar as respectivas cadeias produtivas dessas regiões.

Elas empregam muita mão de obra, produzem com pouca qualidade, mas necessitam, e logo, de um reforço tecnológico que imprima ao negócio um padrão de eficiência ainda muito distante dos similares portugueses, franceses e holandeses, por exemplo.

No lado paraibano do Cariri e em toda a região jaguaribana, há centenas de queijarias cujos produtos, de cabra e de vaca, são comercializados em mercearias, na beira das estradas, nas feiras livres e até em grandes armazéns.

Atendem sem problema à demanda interiorana, mas têm dificuldade de chegar às redes de supermercados, exatamente porque lhes falta a qualidade desejada pelo consumidor mais exigente.

Os objetivos do projeto são estes: prospectar os tipos de produção, de organização e de comercialização dos produtos; georreferenciar as localidades de produção; elaborar plano de ação e definição dos roteiros; resgatar os sabores e fazeres tradicionais da produção; adequação da cadeia produtiva de queijos para a obtenção de um Selo Arte; promover intercâmbio de conhecimentos; propor uma marca coletiva por roteiro estruturado (espécie de denominação de origem); implantar elementos de comunicação; desenvolver um aplicativo com realidade aumentada para a promoção das cadeias produtivas; e promover a valorização do potencial regional por meio da gastronomia.

Pequeno ou grande, o produtor de queijo (ou de qualquer outra coisa) precisa entender que, neste Século XXI, sem dominar as novas tecnologias de produção e sem alcançar alto padrão de qualidade, seu produto terá nenhuma chance de êxito no mercado consumidor.

PARANGABA

Quinta-feira, 3, terá início a Fortaleza Liquida, mega promoção da Câmara de Diretores Lojistas (CDL), para incrementar as vendas do varejo.

O Shopping Parangaba, uma empresa do Grupo Marquise, informa que todas as suas lojas aderirão à campanha, com descontos de até 70%.

EDP LUCRA

Dona de uma termelétrica no Pecém, a EDP, controlada por capitais portugueses e com atuação em todos os segmentos do setor elétrico brasileiro, registrou lucro líquido de R$ 237 milhões no segundo trimestre de 2020.

O resultado é 25,5% maior que o do mesmo período do ano anterior.

RONALD REAGAN

Sobre a ideia que pousou no Congresso Nacional para impor mais tributos ao agronegócio, locomotiva da economia brasileira, o empresário Antônio Lúcio Carneiro, sócio e CEO da Resibras, uma das grandes produtoras, beneficiadoras e exportadoras cearenses de castanha de caju e de LCC, citou o ex-presidente norte-americano, Ronald Reagan, que sugeriu:

“Se a coisa se move, taxe-a; se ela continua a se mover, regule-a; quando, finalmente, ela parar subsidie-a.”

Antonio Lúcio conclui:

“Será interessante nos lembrarmos das lições de Reagan e deixar mover-se o que dá certo, gerando prosperidade econômica e social.”


Te puede interesar

Notas Relacionadas

ASSINE NOSSO NEWSLETTER