Estudo da Ideagri mostra que o setor leiteiro sente a carência de um parecer institucional forte que defenda seus interesses

Produtor de leite

Os produtores de leite possuem uma grande consciência técnica sobre a atividade do setor, mas aparentemente sentem a falta um posicionamento institucional forte em defesa de seus interesses. Essa é a conclusão da Ideagri Pesquisa #3, divulgada essa semana pela Ideagri, fabricante de software de gestão para fazendas de gado de corte e de leite.

A cadeia do leite é muito técnica e regulada, mas possui pouca integração como classe e não dispõe de palavras de ordem coletivas e integradoras“, afirma Heloise Duarte, CEO da Ideagri.

“Em época de pandemia e Fake News, nunca foi tão importante ter as cadeias de produção de alimentos organizadas e representadas”, afirma a CEO. “Assim, hoje, mais do que nunca, conhecer, divulgar e, conforme cada realidade, participar de movimentos e/ou entidades que atuem em prol da cadeia e dos produtores do nobre alimento, denota engajamento e visão de futuro para quem, de diferentes formas, vive do leite”.

A terceira pesquisa da série da entidade traz um levantamento do nível de conhecimento e adesão em relação a importantes frentes que atuam no fortalecimento da cadeia. Pelas respostas ficou claro que os produtores de leite e profissionais atuantes na cadeia leiteira possuem grande consciência técnica sobre a atividade do setor. Mas aparentam sentir a falta de um posicionamento institucional forte e coletivo em defesa dos interesses de todos os elos da cadeia.

O estudo ouviu 167 produtores rurais (clientes e não clientes da empresa) por meio de consulta on-line finalizada no dia 31 de agosto. Dos 97,6% estão diretamente envolvidos na atividade leiteira, 86,2% são clientes da Ideagri e usuários do software de gestão agropecuário da empresa.

Embora haja reconhecimento de ações em favor do leite (o movimento #BebaMaisLeite é conhecido de 92,2% dos entrevistados, por exemplo) e 70,1% disseram conhecer o programa “Empresa Amiga do Bem-estar Animal”, que é relativamente recente no Brasil, apenas 10% dos entrevistados disseram-se filiados à entidade setorial, a Abraleite, e mais da metade não sabe qual é a missão da entidade. “Isso mostra a falta de mobilização da categoria”, afirma Heloise Duarte. “E de mensagens que possam promover essa união”.

Ao serem perguntados se gostariam de citar iniciativas importantes para o fortalecimento da cadeia do leite, 92% não conseguiram apresentar nenhuma sugestão. Entre os 8% que se manifestaram a esse respeito, por outro lado, houve uma pulverização de ideias, a maioria ligadas a questões operacionais, zootécnicas e de produção. Duas pessoas sugeriram programas de marketing,

“O Brasil é o quarto produtor mundial de leite, com 35 bilhões de litros por ano, e o leite e seus derivados estão entre os alimentos mais fiscalizados do mercado”, diz a CEO. “Ainda assim, há preconceito e desinformação sobre o produto”, diz ela. “O leite poderia crescer ainda mais se projetássemos uma imagem positiva do setor”.

Clique aqui para acessar a pesquisa completa.

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