Na primeira quinzena de outubro, as cotações do leite longa vida e do queijo muçarela registraram quedas diárias

As cotações de leite longa vida (UHT), do queijo muçarela e do leite em pó (400g) seguiram avançando em setembro, com respectivas altas de 0,8%, 3,5% e 4,9% em relação ao mês anterior.

Assim, o queijo muçarela e o leite em pó (400g) registraram, pelo segundo mês consecutivo, novo recorde real da série histórica do Cepea, com as médias de setembro fechando a R$ 29,21/kg e a R$ 24,52/ kg, respectivamente, 68,3% e 45,4% acima dos verificados no mesmo mês de 2019. O leite UHT seguiu na mesma tendência, com valorização de 39,6% frente a setembro/19, e com a média a R$ 3,54/litro. Todas os valores foram deflacionados pelo IPCA de setembro/20.

Segundo agentes consultados pelo Cepea, os estoques estiveram limitados em setembro devido à baixa oferta de matéria-prima no campo.

Pesquisas realizadas pelo Cepea com o apoio financeiro da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) mostraram que, apesar da alta na média mensal, as negociações das indústrias junto aos canais de distribuição em setembro foram mais limitadas que em meses anteriores. E essa situação se reforçou durante a primeira quinzena de outubro.

De acordo com colaboradores do Cepea, houve pressão do mercado para reduzir os preços das negociações, com o intuito de alavancar a retomada da demanda – enfraquecida diante dos altos patamares dos preços dos lácteos e também de outros produtos alimentícios. Além disso, agentes do mercado informaram que, aos poucos, os estoques de lácteos estão sendo restabelecidos, uma vez que a captação do leite no campo tende a aumentar em outubro.

Assim, na primeira quinzena de outubro, as cotações do leite longa vida e do queijo muçarela registraram quedas diárias, com recuos de 6,34% e de 5,2% em relação a setembro/20, respectivamente. As médias mensais parciais de outubro foram de R$ 3,31/litro para o leite UHT e de R$ 27,69/kg para o queijo muçarela. Em contrapartida, as cotações de leite em pó (400g) seguiram estáveis, registrando leve aumento de 1% frente a setembro/20, fechando a R$ 24,78/kg (pesquisa realizada até 15 de outubro).

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A relação entre segurança alimentar e negócios tem ganhado força, já que um descompasso do lado da oferta afeta negativamente a demanda.

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