O presidente da Industrias Lácteas Asturianas (Ilas), Francisco Rodríguez, atribuiu o anunciado fechamento da fábrica da Danone em Salas ao problema dos “custos excessivos de produção”, e assinalou que o desenvolvimento do mercado “não foi paralelo aos pensamentos iniciais” da empresa.
Na sexta-feira passada, a direção da Danone apresentou uma proposta aos representantes sindicais para cessar a atividade em sua fábrica em Salas, que emprega 79 trabalhadores.
“O pouco que sei é que a fábrica instalada em Salas tem uma produção menor do que deveria para o que custa hoje ter uma fábrica funcionando”, disse ele aos jornalistas, por ocasião da apresentação do documento “A Declaração de Monteagudo”, do qual é co-autor junto com Jesús Arango, José Cardín, Santiago Menéndez de Luarca, Marcelino González e Roberto Paraja.
Rodríguez, que entre outras marcas administra Reny Picot, alertou sobre a necessidade de as fábricas de laticínios terem uma “estrutura adequada”, o que requer “volume” e se não “há problemas”.
“Não é um problema novo, ele vem se arrastando há anos devido ao custo excessivo de produção”, enfatizou Rodríguez, que estabeleceu uma relação com o consumo, que no caso dos produtos fabricados na fábrica de Salas, ressaltou, “certamente não teve o desenvolvimento que eles pensavam que teria”, relata a EFE.
Traduzido com DeepL