Joaquim Leite, do Ministério do Meio Ambiente, falou sobre os desafios do país na conferência climática da ONU.
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Chefe da delegação brasileira na 27ª Conferência Climática das Nações Unidas (COP27), o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, acredita que o país marca presença do evento internacional com alguns desafios pela frente. De acordo com ele, é necessário ir em busca de financiamento para a criação de uma nova economia verde. Entender adaptações a serem feitas e como lidar com perdas e danos na produção são outros fatores, conforme aponta o integrante do governo federal.

Mesmo diante dos desafios, Leite reforça que o Brasil já é exemplo na produção sustentável. Nesse sentido, ele valorizou o trabalho desenvolvido pelos agricultores do país. Para isso, o ministro tomou como exemplo a mais recente projeção da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que indica produção recorde de grãos em 2023, com estimativa de 313 milhões de toneladas.

“Quando você bate recorde de produção significa que o produtor cuidou bem do seu solo” — Joaquim Leite

“A agricultura brasileira é a agricultura convencional mais regenerativa do mundo. Quando você bate recorde de produção significa que o produtor cuidou bem do seu solo, fixou carbono, reestruturou o seu solo, cuidou da sua água, cuidou da sua nascente”, afirmou Joaquim Leite ao conversar com o diretor de conteúdo do Canal Rural, Giovani Ferreira, diretamente de Sharm El Sheikh, no Egito, cidade onde ocorre a COP27.

Outros países não contam com agricultura regenerativa, critica Joaquim Leite

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Foto: Canva/reprodução

O ministro do Meio Ambiente afirmou, ainda, que o recorde de produção na agricultura demonstra, sim, a capacidade do produtor rural brasileiro em produzir de forma sustentável. O que, na visão dele, não ocorre em outros mercados produtores de alimentos. Segundo ele, outros países estão “exaurindo os seus solos”.

O documentário de curta metragem foi contemplado pelo edital da Lei de Incentivo Paulo Gustavo, conta com o apoio da Prefeitura Municipal e tem como objetivo apresentar a relevância cultural, social e econômica da produção de laticínios em Carambeí, município cuja história se entrelaça com a imigração europeia e com a própria história do leite no Sul do Brasil.

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