O que começou como uma modesta cooperativa, em apenas oito, transformou-se na maior empresa de laticínios do mundo totalmente administração por mulheres rurais – Sherreja Mahila Milk Producers Company Limited (MMPCL).
Navegando em um oceano de leite comandado por mulheres

Força Feminina

Lançada em 2014, na modalidade Organização Agrícola de Produtores (FPO, sigla em inglês), com sede em Tirupati, agora é uma cooperativa que pertence a 109 mil mulheres do sul da Índia. Cada mulher que fornece leite para a organização, torna-se uma orgulhosa acionista.

A empresa começou com a coleta de leite de um punhado de aldeias no distrito de Chittoor com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento do Leite (NDDB, sigla em inglês). Hoje, o sistema se espalhou por toda parte e cobre cinco distritos ao sul do departamento de Andhra Pradesh, cinco de Tamil Nadu e um de Karnataka.

O segredo por trás desse supreendente sucesso é o sentimento de propriedade das acionistas que se dedicam com afinco ao seu trabalho. Elas possuem um fiel compromisso com a qualidade do leite tornando possível ter uma tendência Zero de adulterações.

Faturamento

Como resultado, conquistou um nicho de mercado na rica região sul de Rayalaseema. “Alcançamos um faturamento de 706 milhões de rúpias no último ano e temos o objetivo de chegar a 900 milhões este ano”, disse a Chefe Executiva de Escritório, Jayatheertha Chary ao jornal The Hindu. A empresa também teve um lucro expressivo de 5 milhões de rúpias, a maior parte sendo devolvido às acionistas na forma de dividendos.

A companhia tem mantido fortes ligações, tanto com a produção, como com os consumidores. Depois do  surpreendente abastecimento garantido de 600.000 litros de leite diários, incluindo aldeias do interior, a companhia levou sua política de marketing até as gôndolas dos supermercados, além de fazer entregas diretamente na porta das casas.

Leite-ATM

Depois do leite convencional, coalhada e leitelho, a companhia expandiu sua linha adicionando ghee, lassi, paneer e iogurte para diversas necessidades do mercado. Um estudo mostrou que o leite empacotado atende apenas 40% do mercado de leite enquanto o leite a granel supre os 60% restantes.

Vislumbrando o potencial deste segmento, a Shreeja recentemente se aventurou neste mercado, levando leite refrigerado, não processado, das unidades de resfriamento de leite a granel (BMVUs) para os centros urbanos mais próximos.

“Não se trata apenas de ocupar um mercado potencial, mas também é destinado a enfrentar as práticas impróprias que prevalecem nessa cadeia de suprimento propensas à adulteração”, disse Chary CEO da MMPCL.

Chamada de ‘Milk ATM’, a unidade móvel de venda foi recentemente sinalizada junto à Superintendência da Polícia de Trânsito.

Como oferta inaugural, o leite resfriado é vendido a 45 rúpias, [R$ 2,97/litro], quando o valor no mercado é de 55 rúpias, [R$ 3,63/litro].

“Dependendo da resposta, colocaremos mais dez desses veículos em Tirupati, e veremos a possiblidade do serviço ser implantado em outros distritos”, disse Chary.

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A relação entre segurança alimentar e negócios tem ganhado força, já que um descompasso do lado da oferta afeta negativamente a demanda.

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