Espera-se que o negócio seja concluído até meados de 2023, sujeito a aprovações regulatórias.
O chefe executivo da Fonterra Miles Hurrell diz que a venda da DPA Brasil está alinhada com a estratégia da cooperativa de priorizar seu grupo leiteiro neozelandês. “A DPA Brasil atingiu a maturidade como um investimento para nós, e a venda nos permite priorizar nossos recursos para os negócios que são fundamentais para nossa estratégia”. Hurrell disse que Fonterra estava satisfeito por ter garantido a venda, que havia sido adiada devido às condições de mercado relacionadas à COVID-19. A DPA Brasil está à venda nas demonstrações financeiras da Fonterra desde janeiro de 2020.
Fonterra e Nestlé criaram a DPA em 2003 para fabricar e comercializar produtos lácteos em toda a América Latina. Em 2014, a joint venture reorientou suas atividades para o Brasil e para os produtos lácteos refrigerados.
Fonterra detém uma participação de 51% e Nestlé 49%. A DPA opera duas fábricas e emprega 1.300 pessoas. Nestlé, Chamyto, Ninho, Chandelle, Chambinho, Neston e Molico estão entre as marcas mais conhecidas comercializadas pela DPA no Brasil.
A venda está sujeita ao recebimento de aprovações regulatórias das autoridades de concorrência. A orientação de Fonterra anteriormente anunciada FY23 sobre os lucros continuará a refletir o desempenho subjacente dos negócios da DPA Brasil no período que antecede a conclusão. Fonterra fornecerá uma atualização sobre o impacto geral de seu programa de desinvestimento como parte de seu relatório financeiro FY23.