Dentro da porteira, os altos custos de produção com a alimentação animal, a baixa qualidade das pastagens e a saída dos pecuaristas leiteiros da atividade resultaram em oferta limitada no campo, sendo fatores que impulsionaram os preços do leite a patamares recordes, concluiu o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), no último boletim do ano.
Dessa forma, o preço pago ao produtor de janeiro a outubro elevou 31,49% ante o mesmo período de 2021 e atingiu média de R$ 2,45/litro em Mato Grosso. Já o ICAP-L (Índice de Captação do Leite) de Mato Grosso registrou recuo de 22,81% no acumulado de janeiro a outubro, ou seja, houve maiores oscilações negativas no volume em 2022. Do lado da demanda, a população mato-grossense se deparou com patamares recordes nas cotações dos derivados lácteos.
De janeiro a outubro, o queijo muçarela valorizou 30,22% no comparativo anual e atingiu média de R$ 32,38/litro. Contudo, com a retomada das chuvas, os preços tendem a cair nos próximos dias.