Depois do sucesso do queijo canastra, que foi eleito o melhor queijo do mundo em 2022 pelo guia gastronômico The Taste Atlas, outro laticínio produzido no Brasil ganhou destaque global. Desta vez, o queijo “azul” de cabra produzido pela queijaria Capril do Bosque, que fica em Joanópolis, no interior de São Paulo, levou o prêmio Super Ouro no 2º Mundial do Queijo do Brasil.
Batizado de “Dolce Bosco”, o queijo premiado se classificou como o melhor queijo brasileiro do concurso e é inspirado no tradicional gorgonzola doce italiano. De sabor intenso e adocicado, ele apresenta massa mole e cremosa, que traz os famosos mofos azuis em seu interior. E o melhor: ainda oferece alguns ótimos benefícios à saúde.
Benefícios do queijo de cabra
Além de ser muito rico em cálcio, proteínas, vitaminas e fósforo, de acordo com o nutrólogo Jô Furlan, o queijo de cabra possui quantidades menores de gordura e menos lactose quando comparado aos queijos feitos com leite de vaca. Portanto, laticínios de origem caprina podem ser uma boa opção para quem tem alergia à lactose — desde que ela seja leve.
“Para essas pessoas, é possível fazer o consumo do queijo e utilizá-lo no dia a dia sem grandes alterações e resposta orgânica, já que ele não vai ativar essa alergia por ter um menor teor de lactose”, explica o médico.
Por ser uma fonte de gorduras saudáveis, incluindo os ácidos graxos, o queijo de cabra também tem uma tendência a gerar mais saciedade do que o queijo de vaca — sendo uma opção interessante para quem deseja perder ou manter o peso. Porém, se o objetivo for o emagrecimento, é preciso tomar cuidado com a quantidade ingerida.
Em geral, os queijos feitos com leite de cabra também contém uma quantidade menor de sal em sua composição em comparação aos queijos de vaca. Porém, isso também deve ser levado em consideração na dieta, especialmente no caso de pessoas que têm hipertensão e/ou limitação na ingestão de água.
“A porção diária recomendada de queijo de cabra é pequena, equivalente a 30 g, três vezes ao dia”, explica a nutricionista Adriana Stavro. Além disso, ela recomenda consumi-lo como pasta, complemento ou acompanhamento de outros pratos, como no recheio de massas ou lanches.