O Brasil tem rebanho de 217,2 milhões de cabeças de gado, e o Paraná 9,2 milhões. A produção de carne do Brasil é de 11 milhões de toneladas por ano, e o Paraná responde por 500 mil toneladas/ano. Com status sanitário de livre de febre aftosa sem vacinação, os pecuaristas terão ganho de R$ 500 milhões ao ano pelo melhor preço da arroba.
A notícia é fantástica também aos produtores de leite. Serão 70 mil pecuaristas diretamente alcançados que, juntos, respondem por 14,5% da produção brasileira, o equivalente a 5 bilhões de litros de leite/ano. Se forem abertas as exportações de lácteos do Paraná, haverá ganho de R$ 0,10 o litro, ou seja, injeção de R$ 500 milhões na atividade pecuária leiteira do Estado.
O Paraná é o segundo maior produtor de carne suína do Brasil com 20% da produção. A produção nacional é de 3,8 milhões de toneladas, e o estado produz 700 mil toneladas. Se exportarmos 20% desta produção os ganhos para a suinocultura chegarão a R$ 500 milhões.
Com maior conhecimento do mercado sobre os nossos produtos, com boa organização sanitária e com o status sanitário do Paraná livre de aftosa sem vacinação, inicia-se uma nova etapa para o agronegócio estadual. Os consumidores estrangeiros vão valorizar os nossos produtos. No mercado interno, os consumidores se tornaram mais exigentes e poderosos, pois também se apropriaram de maior número de informações, principalmente quanto à qualidade dos produtos.
Para alguns pecuaristas que questionam o fim da vacinação, mas que concordam que o ideal é deixar de vacinar o gado, é importante ressaltar o ponto central da questão, que é o ganho de toda a cadeia que chegará a R$ 1,5 bilhão por ano. Isso é uma tendência mundial e sem volta.
A nova filosofia da economia é partilhar com todos da cadeia da pecuária e pensar grande e grandiosamente, desenvolvendo um raciocínio para gerar conexão com o mercado mundial e doméstico. Pensar somente na propriedade individual com base em teses do passado é perda de tempo. É subjugar a capacidade do Estado, dos técnicos e da agroindústria.
Neste sentido, o maior exemplo de sucesso é do estado de Santa Catarina, que foi pioneiro no País a conseguir reconhecimento como área livre de aftosa sem vacinação. Hoje, Santa Catarina comercializa a carne de suíno com o mundo ao preço de R$ 12,00 o quilo de carcaça, e o Paraná vende o mesmo produto no mercado interno por R$ 8,50 o quilo. Isso significa uma perda para a cadeia de 40% no preço final do quilo de carne suína.
O Ministério da Agricultura e Pecuária aprovou para o Paraná a antecipação da mudança de status, pois as auditorias mostraram que o estado tem condições de retirar imediatamente a vacina. O último caso de aftosa registrado no Paraná foi em 2006.
O pensamento disruptivo é uma realidade e os fundamentos da retirada da vacinação têm bases técnicas e econômicas. Quanto mais os técnicos do governo, os pecuaristas e as agroindustriais dominarem esse processo, mais resultados econômicos teremos no futuro. O caminho natural do Brasil e do Paraná é o das exportações.
Como já citado no preâmbulo deste, precisamos buscar um novo status sanitário. Isto significa superação e a superação faz parte dos grandes empreendedores e nossa economia será beneficiada com R$ 1,5 bilhão de lucro por ano.
Aviso legal sobre Propiedad Intelectual en contenidos digitales. Toda la información contenida en estas páginas que NO es propiedad de eDairy News y NO es considerada “de dominio público” por las normas legales, son marcas registradas de sus respectivos propietarios y reconocidas por nuestra empresa como tales. La publicación en la web de eDairy News se realiza a los fines de recopilar información, respetando las normas contenidas en el Convenio de Berna para la Protección de las Obras Literarias y Artísticas; en la Ley 11.723 y demás normas aplicables. Todo reclamo originado por la información contenida en el sitio web de eDairy News, será sometido a la competencia de los Tribunales Ordinarios de la Primera Circunscripción Judicial de la Provincia de Córdoba, República Argentina, con asiento en la Ciudad de Córdoba, con exclusión de cualquier otro fuero, incluso el Federal.
1.
2.
3.
4.
5.