Os EUA e a China chegaram a um consenso sobre a Fase Um do acordo comercial que afetará o mercado de alimentos agrícolas. 

Os EUA e a China chegaram a um consenso sobre a Fase Um do acordo comercial que afetará o mercado de alimentos agrícolas. A China comprometeu-se a comprar pelo menos US$ 200 bilhões em bens e serviços norte-americanos adicionais nos próximos dois anos, em relação ao valor adquirido em 2017.

O Representante Comercial dos EUA disse que o acordo de aumento de importações deve continuar nessa trajetória por vários anos e deve contribuir para o reequilíbrio das relações comerciais entre os países. O acordo inclui reformas estruturais e outras mudanças no regime econômico e comercial da China, que apoiarão a expansão das exportações de alimentosagricultura e frutos do mar dos EUA, de acordo com o representante comercial do país.

Outras áreas afetadas incluem propriedade intelectual, transferência de tecnologia, serviços financeiros e câmbio de divisas. Segundo o escritório do Representante Comercial dos EUA, o país manterá a tarifa de 25% sobre aproximadamente US$ 250 bilhões em importações chinesas, juntamente com tarifas de 7,5% sobre aproximadamente US$ 120 bilhões.

O escritório também disse que serão abordadas várias barreiras não-tarifárias aos produtos agrícolas e frutos do mar dos EUA, incluindo carne, aves, frutos do mar, arroz, laticínios, fórmulas infantis e produtos hortícolas.

Michael Dykes, presidente e CEO da Associação Internacional de Alimentos Lácteos (IDFA), disse: “Na próxima década, a China representa uma oportunidade de mercado de US$ 23 bilhões para laticínios e é essencial para nossos produtores e empresas que garantamos um acordo comercial que nivele ainda mais as condições para os lácteos americanos. Estamos confiantes de que o anúncio de hoje – de um acordo de Fase Um entre os Estados Unidos e a China – cria um caminho para reequilibrar o relacionamento comercial entre as duas nações”.

O presidente e CEO da Federação de Exportação de Carne dos EUA (USMEF), Dan Halstrom, disse: “A China é o maior e mais rápido destino mundial de carne vermelha importada e a indústria dos EUA está animada com as perspectivas de ampliação de oportunidades com o país”.

As primeiras tarifas impostas pelos EUA às importações da China com base nas conclusões da seção 301 serão agora modificadas como parte do recente acordo.

Em valores, a importação de produtos lácteos, pela média diária, caiu 17,1% no mês de dezembro na comparação com novembro, e 10,5% na comparação interanual,

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