O analista do Rabobank, Andrés Padilla, traçou cenários positivos para os mercados de leite, suco de laranja e celulose para no ano que vem durante evento realizado pela instituição na semana passada.

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O analista do Rabobank, Andrés Padilla, traçou cenários positivos para os mercados de leite, suco de laranja e celulose para no ano que vem durante evento realizado pela instituição na semana passada. De acordo com ele, “o agronegócio é uma grande potência no Brasil, representa uma grande parcela nas exportações, e a gente é muito otimista com o futuro do agronegócio brasileiro”.

Para o mercado de suco de laranja, ele explica que 2019 foi difícil para o produtor, já que os preços caíram bastante ao longo do ano, parte em função de uma safra brasileira muito boa. A expectativa é de que no ano que vem a safra brasileira seja menor, e isso pode trazer alguma melhora nos preços internacionais.

O número final do Rabobank para esse ano é de produção em torno de  370 milhões a 375 milhões de caixas de laranja, número que deve cair para 270 milhões a 330 milhões em 2020.

— “Acreditamos que fique mais perto de 290 milhões a 300 milhões de caixas. O preço deve reagir; hoje o preço do suco de laranja caiu bastante, está sendo negociado em US$ 1500, US$ 1550 por tonelada, e no ano que vem deve chegar em US$ 1700″, explica Padilla.

O cenário do leite para 2020 também é visto com bons olhos pelo analista, que afirma que o segundo semestre de 2019 foi difícil para o produtor. Mas apesar da previsão de alta nos preços do litro do produto, que deve passar de R$ 1,40 praticado hoje, para em torno de R$ 1,50, R$ 1,55 ano que vem, os custos de produção altos devem estreitar a margem para o produtor.

— ‘Acredito que quem for eficiente, independente de ser pequeno ou grande, consegue fazer uma margem boa ano que vem, mas no geral, quem se beneficia é quem é mais eficiente e quem tem maior escala”, diz.

No caso da celulose, Padilla conta que 2019 foi desafiador porque os produtores de papel na China diminuíram muito seus estoques, e isso fez com que os preços caíssem para as mínimas de três anos, em torno de US$ 450 por tonelada de fibra curta. “Mas a gente vê uma recuperação para o ano que vem, a demanda na China deve ter uma melhora agora nos próximos meses, e esses produtpores de papel devem recompor seus estoques”, finaliza.

Companhia do interior de São Paulo deve faturar mais de R$ 1 bilhão e descarta boatos de venda; mirando um eventual IPO, o plano é crescer com M&As, com dois negócios já no gatilho.

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