A quarentena desativou a demanda por todos os produtos lácteos utilizados pela cadeia alimentar. Sem assistência financeira, haverá cortes nos salários de abril para os trabalhadores de laticínios.

 

A quarentena desativou a demanda por todos os produtos lácteos utilizados pela cadeia alimentar. Sem assistência financeira, haverá cortes nos salários de abril para os trabalhadores de laticínios.

 

As vendas de leite fluido e iogurte aumentaram no início do confinamento, mas com o passar dos dias, a demanda diminuiu e a queda do mercado gastronômico está complicando bastante as empresas de laticínios.

 

Segundo Pablo Villano, presidente da associação que agrupa pequenas e médias empresas de laticínios (APYMEL), existem 210 empresas que não estão em condições de pagar salários este mês.

 

Essas empresas produzem quase 100% da mussarela e ricota consumidas no mercado interno, 50% do doce de leite e 70% dos queijos em geral, com força no duro e no semi-duro.

 

À queda do mercado interno, deve-se acrescentar que a colocação de produtos fora da Argentina neste momento é insignificante devido ao declínio econômico global que, além do drama da saúde, está causando a pandemia de coronavírus.

 

“O mercado interno está deprimido, mas a perspectiva de exportação também não é boa Estamos caminhando para um mercado mundial muito mais competitivo devido à situação demonstrada pelas economias em geral”, disse Villano.

A partir de segunda-feira, 18 de novembro, agricultores se mobilizam contra o acordo de livre-comércio entre a Europa e cinco países da América Latina, rejeitado pela França. François-Xavier Huard, CEO da Federação Nacional da Indústria de Laticínios (FNIL), explica a Capital as razões pelas quais o projeto enfrenta obstáculos.

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