Diversas entidades vendedoras de milho da Argentina decidiram paralisar suas atividades em protesto contra a decisão do governo Alberto Fernandez de proibir a exportação do cereal nos meses de janeiro e fevereiro de 2021.

O movimento pode ainda ganhar o apoio da chamada “Mesa de Enlace”, uma organização que reúne as principais federações do agronegócio do país vizinho.

“Eles [governo peronista] mais uma vez defraudaram o campo e todo o interior produtivo com uma decisão que também volta a gerar uma nova transferência de recursos da produção primária para outros elos da cadeia”, afirmou a Mesa de Enlace em comunicado oficial.

Jorge Chemes, presidente das Confederações Rurais Argentinas (CRA) afirmou: “Ouviremos as Confederações sobre o que fazer, mas isso não passará despercebido. É um ultraje ao trabalho do produtor, uma medida totalmente inconsistente”.

“Depois de encerrada a greve portuária na Argentina e contornada uma greve dos rebocadores, surge agora a ameaça de uma greve dos vendedores de milho”, destaca a Consultoria TF Agroeconômica. De acordo com a equipe de analistas da Consultoria, “tudo isso faz subir ainda mais as cotações da Bolsa de Chicago (CBOT) e os prêmios do milho no Brasil também”.

O milho brasileiro seria uma alternativa de embarque para os importadores, embora tenhamos pouca disponibilidade e a preferência seja por embarques nos Estados Unidos, que sempre tem grandes estoques disponíveis”, completam os especialistas. Segundo a TF Agroeconômica, a exportação “exige sempre pontualidade e disponibilidade no atendimento aos mercados e bonifica quem pode atender a toda a necessidade do comprador”.

Companhia do interior de São Paulo deve faturar mais de R$ 1 bilhão e descarta boatos de venda; mirando um eventual IPO, o plano é crescer com M&As, com dois negócios já no gatilho.

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