O Grupo do Leite de Venâncio Aires, criado com a finalidade de discutir assuntos relevantes ao desenvolvimento da pecuária leiteira no município, retoma suas atividades nesta semana.
Diego Barden dos Santos concedeu entrevista à Terra FM, ontem. (Foto: Daniel Heck)

O 28º encontro do grupo ocorre nesta quarta-feira, 20, às 10h30mn, no auditório do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR). Os encontros periódicos haviam sido suspensos por conta da pandemia de Covid-19.

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Diego Barden dos Santos concedeu entrevista à Terra FM, ontem. (Foto: Daniel Heck)

O primeiro encontro do grupo no ano reunirá participantes da associação que foi criada em 2015, para organizar e qualificar o setor leiteiro de Venâncio Aires. A ação terá como pauta “silagem de cereais de inverno”, a partir de fala que será ministrada pelo agrônomo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Marcelo Klein.

“O assunto é relativamente novo para a nossa região, podendo ser uma excelente alternativa como alimentação dos animais. Todos os produtores, bem como técnicos vinculados ao setor estão convidados. Este alimento, assim como a silagem de milho, pode ser fornecido para bovinos de leite e corte, ovinos e caprino”, citou o extensionista da Emater e engenheiro agrícola, Diego Barden dos Santos, que é o coordenador do grupo. Ele concedeu entrevista ao programa jornalístico Terra em Uma Hora, da Terra FM, desta segunda-feira, 18.

Cadeia em números

Atualmente, a Capital do Chimarrão produz cerca de 8,5 milhões de litros anuais de leite, que abastecem, principalmente, cooperativas e empresas regionais e locais. Barden revelou ainda que estudo recente indica que Venâncio Aires possui atualmente 104 produtores ativos na atividade.
“Em dez anos, mesmo com a diminuição no número de produtores, pois alguns seguiram para outras áreas e outros se aposentaram, a produção se mantém relativamente estável na Capital do Chimarrão”, ressaltou Barden.

Ele reforçou, no entanto, que atualmente existe um “achatamento no lucro do produtor” por conta de vários fatores, entre os quais, a queda no consumo e aumento no preço dos insumos e da matéria-prima. “Mesmo assim, o valor pago aos produtores locais chega em alguns casos R$ 2,30 o litro”. Disse ainda que “para mantermos e mesmo aumentarmos a produção local por área, o produtor precisa investir sempre tendo em mente um tripé: genética, sanidade e nutrição. Sem esse tripé é muito difícil avançar com qualidade”, pontuou.

Apoios

O grupo, que tem apoio da Emater/RS-Ascar e parceria da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural, STR e Sindicato Rural, realiza encontros, excursões, seminários, palestras, cursos, feiras e exposições.

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A relação entre segurança alimentar e negócios tem ganhado força, já que um descompasso do lado da oferta afeta negativamente a demanda.

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