Lilita Vasconcelos, da cidade de Passos, no sudoeste do Estado, produz cinco tipos de queijos com conhecimento que adquiriu através de cursos do Sistema Faemg Senar.
queijos
A produção de queijos artesanais é um dos ramos de negócio da Fazenda Santa Isabel. A propriedade está na família a quatro gerações, atualmente, todos os membros da família estão envolvidos nas atividades da propriedade.

Quando se aposentou, Lilita Vasconcelos decidiu que não pararia. E para continuar no mercado de trabalho deu espaço a uma paixão: a produção de queijos artesanais.

“A produção dos nossos produtos artesanais é relativamente recente, começamos em Dezembro de 2019. Já fazia algumas coisas, mas somente para família”, disse a produtora que aprimorou as técnicas de produção através dos cursos de ‘Derivados do Leite’, ‘Derivados do leite e Produtos Especiais’, ‘Boas Práticas de Fabricação’, ‘Maturação de Queijos Artesanais’ promovidos pelo Sistema Faemg Senar.

A produção de queijos artesanais é um dos ramos de negócio da Fazenda Santa Isabel. A propriedade está na família a quatro gerações, atualmente, todos os membros da família estão envolvidos nas atividades da propriedade.

“Meu marido Luiz Carlos e meu filho José Guilherme são os responsáveis pela gestão da fazenda. A parte de lavoura fica a cargo do meu marido. Já a parte relacionada ao leite é de competência do meu filho. Os produtos artesanais são feitos por mim. Minha mãe, Terezinha, me auxilia na produção dos queijos. E minha filha, Maria Tereza, é quem cuida do nosso Instagram (@fazenda.staisabel) e da montagem das nossas caixas com produtos artesanais”, explicou Lilita.

Na propriedade há plantações de milho e soja. O milho é destinado à alimentação das vacas. O grão é usado para fazer a silagem com o milho, garantindo comida o ano inteiro para rebanho.

Atualmente, a produção da fazenda é de 4500 litros/dia de leite. Deste total, 150 litros são destinados à fabricação de queijos, que são vendidos por encomenda.

“Zelamos pela qualidade em todos os departamentos da fazenda, desde o bezerreiro, a alimentação, o bem estar dos animais até o processo final da ordenha do leite”, ressaltou.

Cursos realizados através do Sistema Faemg Senar

A necessidade de aprimorar o processo de produção de queijos fez com que Lilita conhecesse o Sistema Faemg Senar. “Foi no Senar que fiz meus primeiros cursos e isso foi fundamental na minha trajetória”.

“Lilita iniciou sua jornada queijeira nos cursos e não parou mais. Sempre foi uma aluna atenciosa, focada, prestativa, perspicaz, solícita, dedicada, comprometida, inteligente, sedenta pelo conhecimento e por colocar em prática, qualidades que lhe são intrínsecas. De imediato, era nítida sua paixão pelo mundo dos Queijos, das Boas Práticas de Fabricação à Maturação. Ali nasceu uma queijeira. Tenho visto que está sempre buscando aprimoramento, capacitação e conhecimento, o que confirmamos em suas produções (da ordenha ao produto final), cada vez mais afinadas.

Tenho muito orgulho em ver o sucesso desta família, o amor depositado e fazer parte desta história”, disse o Instrutor do Senar Minas, Giancarlo Ferreira. O instrutor também é técnico em Leite e Derivados, pelo Instituto de Laticínios Cândido Tostes e Especialista em Queijos Artesanais

Variedade de produtos

Os produtos feitos por Lilita chamam atenção pela diversidade. Um deles é o queijo Melba, de origem holandesa, à base de cream cheese. “Ele é extremamente cremoso e bem leve podendo harmonizar com diversos tipos de acompanhamento. Tenho 11 sabores de Melba, onde uso vários tipos de castanhas e geleias artesanais”, explica.

Além do Melba, Lilita produz 12 sabores de Chancliches (queijo de origem síria e libanesa); Queijo Beto Feijó, batizado com o nome de quem deu a receita à produtora, feito de leite cru, massa semi-cozida, casca lisa e amarelinha e em seu interior massa com textura cremosa que segundo a fabricante, derrete na boca, cabendo em qualquer ocasião e permitindo várias harmonizações.

Lilita ainda fabrica o  Queijo Nuvem, em formato de pirâmide, que tem massa ácida com uma textura cremosa sabor suave. Com sua superfície coberta de Penicilium candidum e que traz ao paladar um gosto sutil de cogumelos, de textura aveludada e derrete na boca. E por fim o Queijo Minas Padrão. Típico queijo mineiro, mais macio, consistência mais forte que o Minas frescal. “Fiz de diferentes formas de maturação, sendo que um fiz com penicillium. Desta forma ele ficou bem macio e um gosto mais sutil de cogumelos”, revela.

De acordo com a queijeira, os planos são de aumentar o negócio e construir a própria queijaria.

“Amo fazer queijo. Criar sabores e combinações. Essa é minha paixão”, finalizou Lilita.

 

Aceda aos nossos melhores artigos aqui 👉 Destaques – eDairyNews-BR🐮🥛✨

Veja também

As empresas que descumprirem ordem podem receber multa de R$1 milhão.

Você pode estar interessado em

Notas
Relacionadas

Mais Lidos

1.

2.

3.

4.

5.

Destaques

Súmate a

Siga-nos

ASSINE NOSSO NEWSLETTER