O ex-presidente da Sociedade Rural do Noroeste do Paraná, Eduardo Baggio, enalteceu o papel da entidade no processo de fortalecimento da economia regional

O ex-presidente da Sociedade Rural do Noroeste do Paraná, Eduardo Baggio, enalteceu o papel da entidade no processo de fortalecimento da economia regional, bem como na evolução da pecuária e da agricultura. “Tudo aquilo que a Sociedade Rural realiza, dentro e fora do parque e não só durante as exposições agropecuárias, é muito importante para o engrandecimento não só da pecuária, como também da agricultura de um modo geral, seja que cultura for, mandioca, laranja, cana-de-açúcar, enfim no que podemos fazer e plantar na região”.

A manifestação foi feita durante visita à entidade, onde Baggio foi recebido pelo presidente Mário Hélio Lourenço de Almeida Filho. O ex-presidente acompanha a Sociedade Rural desde o seu surgimento e contribuiu com ela também no período em que foi deputado estadual, quando ocupou cargos no Governo do Estado e também como presidente.

“Acompanhei e ajudei a fazer a evolução da Sociedade Rural, seja como pecuarista, político que fui e também como presidente. Mas sempre participei de igual para igual, sempre participando como um todo e nas diretorias desde a fundação. Tenho essa vivência que me gratifica muito. Sou agradecido por tudo que pude vivenciar, que aprendi e que pude prestar de serviço para a Sociedade Rural. Isso é muito importante pra mim. Cada vez sou mais grato pela oportunidade de fazer o que fiz, como pelo que posso fazer ainda”, disse Baggio.

AGROPECUÁRIA MODERNA – Durante a visita, na tarde da última sexta-feira, Baggio defendeu a modernização da agropecuária e disse que são nas exposições agropecuárias que os produtores conhecem as novidades. Citou, por exemplo, a necessidade do aprimoramento genético da pecuária, seja ela de corte ou de leite.

“O aprimoramento da genética é muito importante. Mas não é só o que se faz aqui. Temos que correr atrás também em outras exposições, buscar outros criadores que detém uma genética melhor. Quem quer criar qualidade tem que correr atrás para produzir mais qualidade. E hoje temos que produzir mais carne em menos área de pastagem e em menor tempo também. Tem que reduzir tempo para o abate. Antigamente se matava um boi depois dos três anos, quatro anos e hoje se abate com 18 meses, 22 meses, em 24 meses no máximo. Tudo isso é evolução que houve dentro da nossa pecuária. E como se faz isso? É cada vez melhorando mais a genética do gado, seja ele gado de corte ou da pecuária leiteira – se você não tiver uma genética boa, você não vai produzir leite”, comentou o ex-presidente.

Sobre o gado leiteiro, Baggio lembrou que as pesquisas apontam que “não adianta ter só genética, se não tiver comida de qualidade e próxima. Para produzir leite tem que ter genética, comida e bem estar para o animal. O gado de leite é diferente do gado de corte. O de corte é criado solto, é mais rústico e o gado de leite é mais sensível, principalmente a vaca de origem holandesa, que é mais sensível ao chamado stress térmico. Então o produtor de leite tem que se apoiar nestes três pilares: genética, comida e bem estar. A vaca quer bem estar, quer sombra, quer água fresca, comida boa, não quer caminhar muito. É complicado. Por isso que tem que estar sempre atualizado, não só da genética, mas também da qualidade dos produtos que você dá ao animal e a maneira como você faz para dar o bem estar para ele”.

E a busca pela genética e pelas novas formas de manejo são encontradas nas exposições agropecuária, segundo Baggio. “São nas exposições que conhecemos estas novas tecnologias. Na agricultura é assim também. Cada dia tem uma coisa diferente, uma máquina nova, um trator novo. Você vai nas exposições, como o Show Rural, de Cascavel, e conhece centenas e centenas de máquinas diferentes, que é para melhorar o sistema de plantio e colheita dentro da agricultura. Para você ter hoje uma agricultura de ponta ela tem que ser tecnificada, porque senão você não colhe”, sentencia ele.

O investimento em publicidade e marketing deverá representar 9% das vendas até o fim do próximo ano, informou a Nestlé.

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