Segundo Bruno Pascoal da Auster Nutrição Animal, a fase de aleitamento é a de maior eficiência alimentar

Segundo Bruno Pascoal da Auster Nutrição Animal, a fase de aleitamento é a de maior eficiência alimentar

Todo bom produtor de leite sabe que para ter vacas leiteiras saudáveis

e produtivas no plantel é preciso investir na criação de bezerras.

Segundo Bruno Pascoal da Auster Nutrição Animal, “a fase de

aleitamento é a de maior eficiência alimentar. Neste período o animal

forma as principais estruturas relacionadas à sua sobrevida e

desempenho. Por isso, as bezerras que recebem melhores cuidados

nutricionais, de sanidade e bem-estar desde cedo responderão, em médio

e longo prazo, com maior produção de leite”.

 

O cuidado com a bezerra começa na oferta do colostro. Esse alimento é

a mais importante forma de transmissão de imunidade da vaca para a

cria, já que em bovinos não ocorre a transmissão de imunidade

transplacentária. “Trata-se, portanto, do primeiro alimento do animal e

deve ser ofertado o mais próximo possível do momento do nascimento,

com o volume de pelo menos 10% do seu peso vivo. Um animal que nasce com

40 kg, por exemplo, deve receber pelo menos quatro litros de colostro”,

orienta Pascoal.

 

Além do volume ofertado e da agilidade no manejo pós-nascimento da

bezerra, o produtor deve se atentar à qualidade do colostro. Usando

ferramentas simples de aferição de densidade, como um colostrômetro

ou um refratômetro, o produtor consegue checar a densidade e assim

garantir quantidade de imunoglobulinas presentes no colostro. “É

possível ainda tirar a prova da eficiência do processo de colostragem

fazendo aferição da concentração de proteína sérica no soro

sanguíneo da bezerra por meio de um refratômetro” acrescenta Pascoal.

 

CONSUMO DE LEITE E GANHO DE PESO

 

O consumo de leite é essencial para a bezerra recém-nascida. Assim

como qualquer mamífero, ela é 100% dependente do leite para sobreviver

e é através dele que receberá proteínas, gorduras e minerais

necessários na primeira fase de vida. “Antes das primeiras três

semanas de vida, o animal não é capaz de digerir outra fonte de

alimento”, esclarece Pascoal.

 

A nutrição é considerada a mais importante quando falamos sobre o

ganho de peso, mas está intimamente atrelada à saúde, ao manejo e ao

bem-estar. “Um animal que tem todas essas engrenagens funcionando pode

chegar facilmente entre 900 gramas e 1 kg de ganho médio por dia,

enquanto outros com deficiência em algum desses pontos pode ter

desempenho inferior a 500 gramas de ganho médio diário. Para isso, é

importante que o produtor sempre acompanhe de perto o manejo

nutricional, de saúde e bem-estar e meça periodicamente o ganho de

peso dos animais. O manejo intensivo na nutrição, com aleitamento e

suplementação direcionados para melhoria de desempenho, aumenta

substancialmente o ganho de peso das bezerras, melhorando seu desempenho

e tornando-as mais produtivas no futuro”, orienta o especialista.

 

A Auster Nutrição Animal conta, em seu portfólio, com Nattimilk

Protein Plus. “Esse substituto lácteo direciona a dieta das bezerras

para a melhor formação de massa magra, ou seja, o crescimento de

tecidos osteomusculares e redução da deposição de gordura em

estruturas importantes para o crescimento e desempenho desses animais.

Ele ajuda a ter bezerras com alta performance” explica Pascoal. O

Nattimilk Protein Plus conta em sua composição com proteína de origem

láctea de altíssima digestibilidade, minerais, vitaminas e

probióticos, importantíssimos para o crescimento, formação de

tecidos, imunidade e desempenho do animal.

 

O especialista reforça que a saúde e o bem-estar do animal também

dependem de outros fatores, como higiene de instalações e equipamentos

e manejo de forma geral. “Caso todos esses fatores extras estejam bem, a

bezerra bem nutrida está protegida contra doenças, como diarreias e

pneumonias”, finaliza o técnico da Auster.

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Atualmente, os Estados Unidos estão atrás da Nova Zelândia e da União Europeia nas exportações de laticínios. Entretanto, Krysta Harden, presidente e CEO do U.S. Dairy Export Council, prevê que isso pode mudar.

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