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Castro, que fica na região dos Campos Gerais do Paraná, chegou ao topo do ranking nacional de produção leiteira. Com isso, a cidade ganhou o título de capital do leite. Atualmente, a cidade investe em tecnologia para manter a produção.
Castro, que fica na região dos Campos Gerais do Paraná, chegou ao topo do ranking nacional de produção leiteira. Com isso, a cidade ganhou o título de capital do leite. Atualmente, a cidade investe em tecnologia para manter a produção.
A conquista do título de capital nacional do leite começou há 70 anos, com a família do produtor Armando Rabbers. Os pais dele vieram da Europa para o Paraná.
“Meu pai, quando veio da Holanda, ordenhava leite manualmente e tinha horário para deixar na banca da estrada. Se perdesse esse horário, ele perdia a produção. Hoje, temos resfriador para gelar o leite até o caminhão vir buscar”, lembrou.
Atualmente, o produtor vê na tecnologia um meio para facilitar o trabalho do dia-a-dia e aumentar a qualidade do leite consumido.
Na propriedade, são produzidos cerca de 5.500 litros de leite, por dia, com a ajuda da ordenha voluntária. O sistema funciona 24 horas por dia e é todo automatizado.
Boa parte do trabalho é feita por um braço hidráulico. Cada vaca é identificada pelo computador, que aponta todas as informações sobre o animal, inclusive a quantidade de leite produzido. Em média, são de duas a três ordenhas por dia.
“A importância da ordenha robótica é principalmente para o bem-estar animal e também do colaborador, porque não tem mais aquelas horas fixas para ele fazer a ordenha”, disse o produtor.
Produção de leite em Castro, nos Campos Gerais do Paraná — Foto: RPC Ponta Grossa
A propriedade de Rabbers é apenas uma das 340 da cidade que fazem parte da cooperativa Castrolanda. De acordo com o Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral), de 2019 para 2020, houve aumento de quase 12% na produção leiteira dos Campos Gerais.
O engenheiro agrônomo do Deral, Gil Oliveira da Costa Junior, aponta alguns fatores que ajudaram na construção deste crescimento.
“A genética dos animais da região é muito importante. A questão do manejo, trabalhar com pastos de qualidade, também faz a diferença”, disse.
Castro também aposta em outro projeto pioneiro. A cidade deve instalar 60 salas em propriedades para ajudar o produtor a identificar as causas de uma inflamação na glândula mamária das vacas, chamada de mastite, que atrapalha a produção.
A ideia é controlar o uso de antibióticos nos animais. Essas salas serão ligadas a uma central.
“Antes do produtor tratar o animal, ele analisa o leite e verifica o tipo de bactéria que está ali. Hoje, é um processo automatizado e simples. Aí, se necessário, faz o tratamento com medicamento”, afirma Eduardo Ribas, gerente de negócios da Castrolanda.
A região dos Campos Gerais é a que mais produz leite por animal. Destaca-se também pela tecnologia e pela qualidade do produto. São fatores que contribuem para uma produção diária cinco vezes maior que a média nacional.
“Se o produtor gosta e ama o que faz, o crescimento acontece. A região, nos últimos 10 anos, cresceu mais do que 10%. Quanto maior é o investimento em tecnologia, mais a região se desenvolve e mais o mercado fica aquecido”, afirma o gerente.
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