A Cooperativa Castrolanda foi reconhecida novamente com o troféu ‘A Granja do Ano’ na categoria Destaque Nacional em Pecuária Leiteira. Realizado pela Revista A Granja, a premiação completou em 2020 a sua 35ª edição e consolidou-se como uma das mais importantes e tradicionais da agropecuária nacional. Neste ano, foram contempladas 30 empresas, personalidades, entidades ou instituições que se destacam em segmentos relevantes ligados direta ou indiretamente ao agro no país.
A entrega do troféu, diferente de outras edições, ocorreu diretamente na sede da Castrolanda e o Diretor Presidente da Cooperativa, Willem Berend Bouwman, foi entrevistado para publicação na revista que contempla todos os ganhadores.
Confira abaixo:
Inovação que aprimora a qualidade
Planos de ação específicos em cada propriedade e monitoramento constante resultam em excelência da produção leiteira da Castrolanda.
O que a cadeia leiteira representa para os negócios da Castrolanda? Quantos produtores estão envolvidos?
A cadeia leiteira tem uma grande representatividade para os negócios da Castrolanda, pois possibilita empregos diretos e indiretos, além de ser provedora de significativos faturamentos para toda a operação dos negócios da cooperativa. Atualmente, na produção de leite, contamos com 345 cooperados no Paraná, e 69 cooperados em São Paulo, totalizando 414 produtores.
Qual foi o tamanho da produção de leite da Castrolanda em 2019 e qual a expectativa para 2020?
Em 2019, nós produzimos 373,275 milhões de litros de leite, o que representou um crescimento de aproximadamente 15% em relação ao ano de 2018. Já em 2020, mesmo com todas as dificuldades frente à pandemia da Covid-19, nos sete primeiros meses do ano, alcançamos um resultado de produção 13% superior em relação ao mesmo período do ano anterior. De modo geral, o resultado faz parte de toda uma cadeia de gestão integrada, pois, mesmo diante das adversidades, o nosso objetivo é avançar e evoluir.
Quais são os mais recentes investimentos da Castrolanda no segmento de leite?
O investimento na torre de secagem de leite em pó. Ao alocar R$ 92 milhões, já considerando a variação do dólar, foi possível capacitar as operações para absorver o crescimento e trabalhar na diversificação do mix de produtos das plantas. A produção da torre, que teve início no final de dezembro de 2019, tem capacidade diária de 600 mil litros de leite.
Quais são os principais diferenciais da Castrolanda em relação à qualidade da produção leiteira? De que maneiras a cooperativa atua para garantir a alta qualidade em todas as etapas produtivas?
Os diferenciais começam com os próprios cooperados, pois, via de regra, são produtores preocupados com essa temática, sendo muito inovadores em suas propriedades. O trabalho com qualidade do leite nas regiões de atuação também foi pioneiro no Brasil. Se considerarmos os principais indicadores de qualidade do leite, Contagem de células somáticas (CCS) e Contagem padrão em placas (CPP), a nova normativa 76-77 (Vigente no momento), indica como valores de referência 500 mil células/mL e 300 mil UFC/ mL, respectivamente. Em julho de 2020, para efeito explicativo, os resultados médios da Castrolanda foram: 217 mil células/mL e 8 mil UFC/mL.
Se fôssemos analisar as médias anuais, os valores de CCS e CPP foram: 240 mil células/mL e 9 mil UFC/mL. Isso é fruto da equipe técnica especializada, a qual desenvolve planos de ação específicos em cada propriedade e monitora os dados de qualidade constantemente. Existem diversos projetos que são desenvolvidos por nossa equipe técnica na área do leite que impactam diretamente de forma positiva os cooperados e, consequentemente, a produção e qualidade do produto dentro da porteira.
O conceito de negócios de lácteos da Unium pode ser considerado o grande diferencial. É através da intercooperação com Frísia e Capal que nós conseguimos otimizar a produção, potencializar nossos negócios e, consequentemente, crescer juntos. Além disso, a industrialização prestada para os parceiros comerciais garante uma posição de destaque no cenário nacional. Há também a garantia para o cooperado de que o leite produzido tenha colocação com preço justo e compatível com o volume e a qualidade do que é entregue durante todo o ano.