ESPMEXENGBRAIND
28 jun 2025
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Os queijos do Cariri paraibano e do Jaguaribe atendem sem problema à demanda interiorana, mas têm dificuldade de chegar às redes de supermercados, exatamente porque lhes falta a qualidade.

Os queijos do Cariri paraibano e do Jaguaribe atendem sem problema à demanda interiorana, mas têm dificuldade de chegar às redes de supermercados, exatamente porque lhes falta a qualidade.

Produtores de queijo artesanal caprino e bovino do Cariri paraibano e do Vale do Jaguaribe, no Ceará, juntaram pouco dinheiro e muita boa vontade para um objetivo comum: estruturar as respectivas cadeias produtivas dessas regiões.

Elas empregam muita mão de obra, produzem com pouca qualidade, mas necessitam, e logo, de um reforço tecnológico que imprima ao negócio um padrão de eficiência ainda muito distante dos similares portugueses, franceses e holandeses, por exemplo.

No lado paraibano do Cariri e em toda a região jaguaribana, há centenas de queijarias cujos produtos, de cabra e de vaca, são comercializados em mercearias, na beira das estradas, nas feiras livres e até em grandes armazéns.

Atendem sem problema à demanda interiorana, mas têm dificuldade de chegar às redes de supermercados, exatamente porque lhes falta a qualidade desejada pelo consumidor mais exigente.

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Jaguaribe, liderada por André Siqueira, presidente do Sindicato da Indústria de Alimentos do Ceará (Sindialimentos), está envolvida no projeto de estruturação daquelas cadeias produtivas.

Os objetivos do projeto são estes: prospectar os tipos de produção, de organização e de comercialização dos produtos; georreferenciar as localidades de produção; elaborar plano de ação e definição dos roteiros; resgatar os sabores e fazeres tradicionais da produção; adequação da cadeia produtiva de queijos para a obtenção de um Selo Arte; promover intercâmbio de conhecimentos; propor uma marca coletiva por roteiro estruturado (espécie de denominação de origem); implantar elementos de comunicação; desenvolver um aplicativo com realidade aumentada para a promoção das cadeias produtivas; e promover a valorização do potencial regional por meio da gastronomia.

Pequeno ou grande, o produtor de queijo (ou de qualquer outra coisa) precisa entender que, neste Século XXI, sem dominar as novas tecnologias de produção e sem alcançar alto padrão de qualidade, seu produto terá nenhuma chance de êxito no mercado consumidor.

PARANGABA

Quinta-feira, 3, terá início a Fortaleza Liquida, mega promoção da Câmara de Diretores Lojistas (CDL), para incrementar as vendas do varejo.

O Shopping Parangaba, uma empresa do Grupo Marquise, informa que todas as suas lojas aderirão à campanha, com descontos de até 70%.

EDP LUCRA

Dona de uma termelétrica no Pecém, a EDP, controlada por capitais portugueses e com atuação em todos os segmentos do setor elétrico brasileiro, registrou lucro líquido de R$ 237 milhões no segundo trimestre de 2020.

O resultado é 25,5% maior que o do mesmo período do ano anterior.

RONALD REAGAN

Sobre a ideia que pousou no Congresso Nacional para impor mais tributos ao agronegócio, locomotiva da economia brasileira, o empresário Antônio Lúcio Carneiro, sócio e CEO da Resibras, uma das grandes produtoras, beneficiadoras e exportadoras cearenses de castanha de caju e de LCC, citou o ex-presidente norte-americano, Ronald Reagan, que sugeriu:

“Se a coisa se move, taxe-a; se ela continua a se mover, regule-a; quando, finalmente, ela parar subsidie-a.”

Antonio Lúcio conclui:

“Será interessante nos lembrarmos das lições de Reagan e deixar mover-se o que dá certo, gerando prosperidade econômica e social.”


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