Por Dhirendra Tripathi
As ações da Coca-Cola (NYSE:KO) subiram 2,5% no pré-mercado de quarta-feira, antes de perderem força e passarem a subir 1,2% por volta das 15h05 (horário de Brasília). A empresa aumentou a previsão de vendas anuais depois que os números do segundo trimestre ultrapassaram os de abril-junho de 2020.
No Brasil, o BDR da fabricante de bebidas (SA:COCA34) ganhava 1%.
Conforme a pandemia é contida na maior parte dos lugares, as pessoas se predispõem a sair de casa, o que aumenta o consumo fora do ambiente doméstico. Tanto as bebidas gaseificadas quanto as não gaseificadas foram beneficiadas.
A empresa disse que, no geral, a Coca-Cola Zero Açúcar cresceu 15% no acumulado do ano.
A Coca-Cola cresceu 12%, colocando as vendas acima dos níveis de 2019. Os refrigerantes cresceram 14%.
Um crescimento muito maior foi visto em hidratação e bebidas esportivas, nutrição, sucos, laticínios e bebidas à base de plantas, refletindo o foco das pessoas na saúde após a pandemia. Todos eles cresceram entre 20% e 35%.
A variação nos níveis de crescimento das bebidas ocorre porque regiões diferentes, com preferências por determinadas bebidas, reabriram em intervalos diferentes. Assim, as bebidas esportivas cresceram na América do Norte e o consumo de chá aumentou nos Estados Unidos, Japão e Brasil. O café cresceu 78% no Reino Unido, com a reabertura das lojas de varejo da Costa após o bloqueio.
A Coca-Cola espera apresentar um crescimento orgânico da receita de 12% a 14% e um crescimento do LPA ajustado de 13% a 15% no ano financeiro em curso.
Três meses atrás, previa-se que a receita orgânica anual cresceria um pouco menos de 10%. Da mesma forma, o LPA apresentou crescimento de “altos dígitos unitários para baixos dígitos duplos”.