Empresa testa, em unidade de Caçapava (SP), sistema que avisa quando um insumo está em falta e óculos de realidade aumentada para treinar funcionários
Nestlé
© REUTERS. FOTO DO ARQUIVO: O LOGOTIPO DO NESTLÉ EM VERS-CHEZ-LES-BLANC

Empresa testa, em unidade de Caçapava (SP), sistema que avisa quando um insumo está em falta e óculos de realidade aumentada para treinar funcionários

A linha que produz nada menos de 2 milhões de unidades do chocolate KitKat por dia é o primeiro passo da Nestlé rumo à criação da “fábrica de chocolate inteligente”. A internet 5G — cujo tempo de resposta é mais rápido, permitindo um nível de automatização muito maior em processos fabris — já é utilizada na fábrica da companhia suíça em Caçapava, no interior de São Paulo.

É graças à internet ultrarrápida, que começa a dar os primeiros passos no Brasil, que a Nestlé conseguiu colocar em marcha seu carro-robô, que tem uma função para lá de nobre: é ele que transporta o wafer até a estação de chocolate, para criar o KitKat. O carro-robô tem uma antena que responde aos comandos de uma central. Ele pode circular mais rápido porque, com o 5G, seu tempo de resposta é instantâneo: ele pode frear rapidamente caso algum funcionário ou obstáculo apareça em seu caminho.

A fábrica de Caçapava, na região de São José dos Campos, é a primeira da Nestlé a receber uma rede 5G própria. A multinacional suíça, que tem fábricas em 79 países, escolheu o polo do município paulista porque ali já funciona seu centro de pesquisa para soluções tecnológicas — o que dá certo ali é replicado no continente americano.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima em até R$ 80 bilhões o impacto do uso da rede 5G no Brasil até 2030.

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