A cadeia do leite em discussão no Interleite Brasil, em Uberlândia.
“Como melhorar o ambiente de negócios na cadeia do leite?” será o tema de painel de laticínios, no Interleite Brasil, nos dias 7 e 8 de agosto, em Uberlândia/MG). Participarão CCPR/Itambé, Nestlé, Verde Campo, Betânia Lácteos, Embaré e Vigor). O moderador do painel será Paulo do Carmo Martins, da Embrapa Gado de Leite.
“Estamos acompanhando um movimento de maior fidelização entre os laticínios e fornecedores, além de novos serviços e redução da assimetria de informações sobre o mercado, mas ainda temos muito a avançar, sendo exemplo o momento atual de mercado, em que os conflitos voltaram com a queda de preços. Por isso, a importância desse tema”, explica Marcelo Carvalho, CEO da AgriPoint, promotora do Interleite Brasil.
O Interleite Brasil também contará com casos de sucesso de outros países, como:
China: busca melhorias na qualidade do leite, tem custos acima do mercado internacional, tem potencialidade do consumo interno e dependência das importações de lácteos, além de forte processo de profissionalização da atividade em curso.
Argentina: case da Adecoagro, que produz 300 mil litros de leite/dia, sobre a situação desafiadora devido às baixas margens.
Nova Zelândia: prof. Hamish Gow, especialista da Massey University, abordará as principais mudanças pelas quais os sistemas de produção estão passando no país, que é o maior exportador de lácteos do mundo.
O Interleite Brasil contará, ainda, com seis módulos temáticos com especialistas e grandes conhecedores da atividade. “Além de casos de sucesso mostrando a eficiência na prática, mostraremos novos projetos que estão se desenvolvendo no país”, complementa Marcelo Pereira, que espera cerca de 1000 pessoas em Uberlândia.
É o caso de Edson Tadano, que produz leite orgânico em São Carlos (SP), e Diogo Vriesman, da Melkstad, a fazenda que mais cresce no Brasil de acordo com o Top 100, pesquisa realizada pelo MilkPoint.
No dia 06 de agosto, será realizado o Fórum MilkPoint Mercado, para discussão de cenários de mercado da cadeia láctea brasileira, incluindo tendências de produção, consumo e perspectivas internacionais. O evento discutirá ferramentas para gestão da volatilidade de custos e de preços, trazendo os casos da Argentina (que implementou há poucos meses mercados futuros para o leite), dos Estados Unidos (que operam seguros de margem para o produtor) e da Nova Zelândia (onde a Fonterra iniciou um programa que visa lidar com a volatilidade de preços).