No início do ano, a empresa trabalhou com três fazendas de leite de propriedade familiar em Oregon, nos EUA, para semear pastagens com uma mistura de plantas que são ricas em taninos — algo que as vacas gostam de comer e que pode ajudar a reduzir o metano, potente gás de efeito estufa, quando as vacas arrotam. A empresa também está trabalhando com agricultores para instalar novos sistemas de gerenciamento de esterco — outra fonte de metano.
Em algumas fazendas, a empresa planeja plantar árvores em pastagens para ajudar a compensar algumas emissões. Outras soluções, como aditivos de algas marinhas que podem ir na ração do gado, para também reduzir o metano, estão sendo consideradas para o futuro.
Para compensar as emissões restantes, a marca compra compensações certificadas de outras partes da indústria de laticínios. A empresa também pretende investir em soluções de agricultura “regenerativa” que podem sequestrar carbono no solo de fazendas, embora Smith acredite que mais pesquisas são necessárias para entender exatamente quanto carbono essas técnicas podem capturar.
A empresa planeja, no futuro, vender versões neutras em carbono de outros tipos de alimentos, mas queria começar com laticínios devido a sua importância em termos climáticos. E embora as vendas de laticínios à base de plantas estejam crescendo rapidamente, a maioria dos consumidores ainda compra a versão que vem das vacas.
“Hoje, 93% das famílias americanas têm leite na geladeira. É um alimento bastante universal e, portanto, um lugar importante para começar”, afirma Smith.