A pecuária de leite tem conseguido melhora nos resultados com aprimoramento genético das vacas
A pecuária leiteira nacional terminou 2018 estagnada, com um crescimento de 0,5%, e fechou um 2019 com uma alta estimada entre 2% e 2,5%, embora este não tenha sido um ano de expansão para o setor. Aliás, em 2020, o segmento deve manter alta de cerca de 2%, apesar de todas as dificuldades enfrentadas pelos produtores rurais.
Mas, para que a pecuária leiteira siga se desenvolvendo, uma ferramenta tem sido essencial: o conhecimento. E o homem do campo está cada vez mais atualizado e capacitado pelos cursos e palestras oferecidos pelo SENAR/SP (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de São Paulo) através da Caravana Família Nação Agro.
Em Paraibuna, cidade conhecida pela produção de leite, os produtores têm apontado as principais dificuldades na busca para melhores resultados e como estão enfrentando as adversidades características do setor.
“É muito difícil de achar mão de obra, né? O leite dá muito serviço, então o pessoal quer arrumar um serviço que não dê tanto trabalho, que não levante de madrugada e fique o dia todo cuidando de animais… Não é fácil”, diz o produtor Antônio Freitas.
Outro fator que impacta este ramo é a desvalorização do produto. “O leite infelizmente não está em um preço satisfatório. Então se torna difícil, não tem mão de obra, está muito difícil. Eu, com 73 anos de idade, levanto e mexo, tenho empregados, meus filhos até falam: papai, para!”, relata o pecuarista João Paulo Coelho. Ou seja, mesmo assim, o homem do campo segue motivado a crescer.
Afinal, hoje em dia, a ciência pode ajudar os pecuaristas a alcançarem melhores rendimentos mesmo com equipe reduzida com o aprimoramento genético das vacas.
“A pecuária leiteira está tendo mudanças… Tudo muda na vida. E a genética é muito importante. Antigamente, você precisava de um mutirão de gado para tirar um tanto de leite. Hoje, com uma genética boa, é possível tirar uma produção de leite muito boa, com menos trabalho. Aí ele melhora sua produção e aumenta a renda”, explica Clovinho Barbosa, presidente do Sindicato Rural de Paraibuna.
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