A deficiência da vitamina D atinge 90% da população, segundo documento publicado pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Os mais prejudicados são os idosos, mas nem adolescentes escapam: uma pesquisa da Universidade Federal do Paraná com 500 garotos e garotas de 10 a 15 anos de Curitiba detectou falta da vitamina em 80% das meninas.
Em paralelo, anda precária também a ingestão de alimentos ricos em cálcio: nove em cada dez mulheres não consomem a quantidade adequada. Em alguns casos, porque fazem dietas radicais ou são intolerantes à lactose. A média nacional é de 400 miligramas diários, enquanto o ideal para adultas são mil miligramas. Agravam o panorama o sedentarismo e o alto consumo de sal, café e refrigerantes (que diminuem a absorção de cálcio.
“O resultado desse combo é o avanço da osteoporose, que já atinge mais de 10 milhões de brasileiros, um aumento de 17% em cinco anos. Sem produzir sintomas aparentes, a doença reduz a massa óssea e deteriora o osso, que fica vulnerável a fissuras”
Por causa dela, uma em cada três mulheres acima de 50 anos sofre fraturas. E a estimativa é de que só as rachaduras nos quadris se multipliquem por quatro até 2050. Como arma para conter o que já chamam de epidemia, os especialistas recomendam um estilo de vida “amigo dos ossos” para qualquer idade.
Veja as sugestões abaixo:
Inclua no cardápio diário fontes de vitamina D: leite, queijos, iogurte, peixes de carne gordurosa, como atum, salmão, sardinha e cavala; fígado de vaca; gema de ovo.
Se os níveis da vitamina estiverem baixos (o que pode ser detectado por um exame de sangue), recomenda-se a suplementação.
Não se afaste dos laticínios, mesmo se for intorelante à lactose. Hoje existem leites e queijos com zero lactose e os queijos tem baixa ou nenhuma lactose. Quanto mais tempo de maturação menos lactose os queijos tem. Queijo prato e mussarela tem pouca lactose, queijo provolone, parmesão, queijo do reino não possuem nenhuma lactose.
Fonte: Associação Brasileira das Indústrias de Queijo