"A deficiência da vitamina D atinge 90% da população, segundo documento publicado pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia"
osteoporose
" Sem produzir sintomas aparentes, a doença reduz a massa óssea e deteriora o osso, que fica vulnerável a fissuras. Por causa dela, uma em cada três mulheres acima de 50 anos sofre fraturas."

A deficiência da vitamina D atinge 90% da população, segundo documento publicado pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Os mais prejudicados são os idosos, mas nem adolescentes escapam: uma pesquisa da Universidade Federal do Paraná com 500 garotos e garotas de 10 a 15 anos de Curitiba detectou falta da vitamina em 80% das meninas.

Em paralelo, anda precária também a ingestão de alimentos ricos em cálcio: nove em cada dez mulheres não consomem a quantidade adequada. Em alguns casos, porque fazem dietas radicais ou são intolerantes à lactose. A média nacional é de 400 miligramas diários, enquanto o ideal para adultas são mil miligramas. Agravam o panorama o sedentarismo e o alto consumo de sal, café e refrigerantes (que diminuem a absorção de cálcio.

“O resultado desse combo é o avanço da osteoporose, que já atinge mais de 10 milhões de brasileiros, um aumento de 17% em cinco anos. Sem produzir sintomas aparentes, a doença reduz a massa óssea e deteriora o osso, que fica vulnerável a fissuras”

Por causa dela, uma em cada três mulheres acima de 50 anos sofre fraturas. E a estimativa é de que só as rachaduras nos quadris se multipliquem por quatro até 2050. Como arma para conter o que já chamam de epidemia, os especialistas recomendam um estilo de vida “amigo dos ossos” para qualquer idade.

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Foto Divulgação Abiq

Veja as sugestões abaixo:

“Deve-se tomar sol diariamente por períodos curtos, de cinco a 15 minutos, conforme a tonalidade da pele, sem filtro solar, em horário de pico de raios UVB. Se possível, perto das 12 horas, mesmo se o dia estiver nublado”, recomenda o endocrinologista Sergio Maeda, do Departamento de Metabolismo Ósseo da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
Quanto mais clara a pele, menor o período de exposição. Peles mais escuras necessitam do tempo máximo, pois a melanina reduz a síntese de vitamina D. Idosos idem, já que demoram mais para produzir a mesma quantidade que os jovens. Quem tem maior massa corporal, a gordura do corpo “sequestra” a vitamina D, então eles necessitam de exposição um pouco maior também. O banho de sol não precisa ser no corpo todo. Um dia expõem-se os braços; no outro, as pernas. Depois, aplica-se o protetor.

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Inclua no cardápio diário fontes de vitamina D: leite, queijos, iogurte, peixes de carne gordurosa, como atum, salmão, sardinha e cavala; fígado de vaca; gema de ovo.

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Se os níveis da vitamina estiverem baixos (o que pode ser detectado por um exame de sangue), recomenda-se a suplementação.

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Não se afaste dos laticínios, mesmo se for intorelante à lactose. Hoje existem leites e queijos com zero lactose e os queijos tem baixa ou nenhuma lactose. Quanto mais tempo de maturação menos lactose os queijos tem. Queijo prato e mussarela tem pouca lactose, queijo provolone, parmesão, queijo do reino não possuem nenhuma lactose.

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Fonte: Associação Brasileira das Indústrias de Queijo

Medida até agosto, a produção na América Latina caiu 3%, portanto, há desafios que permanecem, disse o analista da AHDB.

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