De acordo com o Cepea, no acumulado do ano, o indicador valorizou 19,01%. Em 12 meses, os preços alcançaram 87,46% de alta

De acordo com o Cepea, no acumulado do ano, o indicador valorizou 19,01%. Em 12 meses, os preços alcançaram 87,46% de alta

06 de julho de 2021 às 07h25
Atualizado em 6 de julho de 2021 às 7h25
Por Felipe Leon, com agências de notícias
  • Boi: cotações iniciam semana estáveis
  • Milho: saca volta a superar R$ 93 no indicador do Cepea

  • Soja: negócios ficam travados e cotação tem leve queda

  • Café: preços ficam inalterados no Brasil com mercado fechado em Nova York

  • No Exterior: em dia de feriado nos EUA, reunião da Opep termina sem acordo

  • No Brasil: dólar sobe pelo quinto dia consecutivo

Agenda:

  • Brasil: Indicador antecedente de emprego de junho (FGV)

  • Brasil: dados sobre as lavouras do Paraná (Deral)

  • EUA: inspeções de exportação semanal (USDA)

Boi:  cotações iniciam semana estáveis

O mercado físico do boi gordo iniciou a semana novamente com cotações estáveis, de acordo com a consultoria Safras & Mercado. Segundo o analista Fernando Iglesias, os frigoríficos seguiram tentando compras abaixo da referência média de preços, mas sem sucesso. As escalas de abate estão posicionadas entre três e cinco dias úteis.

Na B3, a volatilidade segue alta e as cotações alternam dias de alta e de baixa. Desta vez, o dia foi positivo para os contratos futuros do boi gordo. O ajuste do contrato que vence em julho passou de R$ 313,25 para R$ 314,95, do outubro foi de R$ 317,70 para R$ 320,60 e do novembro subiu de R$ 320,15 para R$ 323,70 por arroba.

Milho: saca volta a superar R$ 93 no indicador do Cepea

O indicador do milho do Cepea segue reagindo positivamente à ocorrência de geadas e voltou a superar os R$ 93 por saca. A cotação variou 1,63% em relação ao dia anterior e passou de R$ 92,10 para R$ 93,60 por saca. Assim sendo, no acumulado do ano, o indicador valorizou 19,01%. Em 12 meses, os preços alcançaram 87,46% de alta.

Na B3, os contratos futuros do milho chegaram ao terceiro dia consecutivo com fortes altas. As cotações, assim como no caso do mercado físico, também reagem às geadas. O ajuste do vencimento para julho passou de R$ 92,07 para R$ 94,15, do setembro foi de R$ 94,60 para R$ 97,42 e do março/22, de R$ 97,21 para R$ 99,46 por saca.

Soja: negócios ficam travados e cotação tem leve queda

O indicador da soja do Cepea para o porto de Paranaguá (PR) teve um dia de leve baixa dos preços. A cotação variou -0,35% em relação ao dia anterior e passou de R$ 164,28 para R$ 163,71 por saca. Dessa forma, no acumulado do ano, o indicador valorizou 6,37%. Em 12 meses, os preços alcançaram 41,34% de alta.

Com a bolsa de Chicago fechada em virtude do feriado nos EUA, os negócios ficaram travados no mercado físico brasileiro de soja. Apesar da nova alta do dólar em relação ao real, o indicador do Cepea registrou preços levemente mais baixos na comparação diária. Hoje, terça-feira, 6, Chicago volta com as atenções focadas em dados de exportação dos EUA e condições das lavouras norte-americanas.

Café: preços ficam inalterados no Brasil com mercado fechado em Nova York

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, os preços do café no mercado brasileiro ficaram estáveis mais um dia com a bolsa de Nova York fechada em virtude do feriado nos Estados Unidos. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação ficou estável em R$ 820/825, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação ficou inalterado em R$ 825/830 por saca.

Ainda segundo o levantamento diário de preços da consultoria, o café arábica “rio” tipo 7 com 20% de catação, na Zona da Mata de Minas Gerais, ficou cotado a R$ 630/640, também estável. O conilon tipo 7 em Vitória, Espírito Santo, ficou com cotação inalterada a R$ 495/500, a saca. O dia foi marcado por lentidão nos negócios.

No Exterior: em dia de feriado nos EUA, reunião da Opep termina sem acordo

Com grande parte das bolsas norte-americanas fechadas em virtude do feriado do Dia da Independência nos Estados Unidos, o destaque ficou para o mercado de petróleo. A Bloomberg e a Reuters informaram nesta segunda-feira, 5, que a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo terminou sem acordo.

Dessa forma, um aumento da produção foi descartado para esta reunião. No ano passado, com a crise da Covid-19, a Opep entrou em acordo para cortar bruscamente a produção diária e evitar queda intensa dos preços. A falta de acordo fez com que o petróleo tivesse um dia de alta consistente no mercado e agora já mira os US$ 80 por barril.

No Brasil: dólar sobe pelo quinto dia consecutivo

Após encostar em R$ 4,90, o dólar engatou uma sequência positiva, que agora chegou ao quinto dia. Na comparação diária, a moeda norte-americana subiu 0,68% em relação ao real e fechou o dia cotada em R$ 5,088. Enquanto isso, o Ibovespa teve uma baixa de 0,55% e ficou cotado aos 126.920 pontos, em dia marcado pelo baixo volume em virtude do feriado nos EUA.

Em relação aos dados da economia brasileira, o Índice dos Gerentes de Compras de junho (PMI, da sigla em inglês) mostrou expansão do setor de serviços pela primeira vez desde dezembro. O indicador passou de 48,3 em maio para 53,9 em junho. De forma que, leituras acima de 50 para o índice mostram expansão do setor e abaixo mostram contração.

Companhia do interior de São Paulo deve faturar mais de R$ 1 bilhão e descarta boatos de venda; mirando um eventual IPO, o plano é crescer com M&As, com dois negócios já no gatilho.

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