Em Buenos Aires, Bolsonaro afirmou que faltam acertar questões relacionadas a laticínios e vinhos para os dois blocos encerrarem negociações, que já duram 20 anos

BUENOS AIRES – Antes de entrar para as reuniões bilaterais entre Brasil e Argentina, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira, 6, que pretende fechar o acordo de livre-comércio entre Mercosul e União Europeia em quatro ou cinco semanas.

As negociações entre os blocos já duram mais de 20 anos. Na quarta-feira, 5, o ministro da Produção da Argentina, Dante Sica, também afirmou que o acordo está muito próximo de ser fechado.

Guedes disse que as reuniões desta quinta devem aproximar Brasil e Argentina e acrescentou que o País esteve isolado nos últimos anos.

presidente Jair Bolsonaro afirmou que pontos sobre o comércio de vinho e de laticínios entre o Mercosul e a União Europeia estão entre os pontos que ainda faltam ser definidos para que seja fechado o acordo de livre-comércio entre os dois blocos.

“Estão faltando umas questões de vinhos e laticínios. Umas coisinhas que o Paulo Guedes já entrou (no debate). Realmente, nós vamos resolver esta questão nas próximas semanas.”

Filho do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ) disse que há expectativa de essas questões serem definidas ainda neste mês em Bruxelas, onde haverá mais uma rodada de negociações. “Se vai ser anunciado em Bruxelas ou no G-20, ainda não sei”, afirmou.

Os presidentes Jair Bolsonaro e Mauricio Macri assinaram um memorando de entendimento em assuntos de mineração e na área de bioenergia. Ao falar do potencial energético, Bolsonaro citou a construção de duas prováveis hidrelétricas na fronteira do Rio Grande do Sul com a Argentina.

Consumidores brasileiros têm se surpreendido com a alteração do nome do queijo nas embalagens. Essa mudança foi definida em um acordo entre União Europeia e Mercosul.

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