A produção de leite continua sofrendo os efeitos do vazio forrageiro de outono e o balanço desfavorável entre custo de rações e a cotação do litro de leite.
A produção de leite continua sofrendo os efeitos do vazio forrageiro de outono e o balanço desfavorável entre custo de rações e a cotação do litro de leite.

As pastagens anuais de verão encerraram seus ciclos e as de inverno tem a capacidade de uso ainda incipiente. Nas propriedades mais tecnificadas, a silagem de milho está sendo o principal alimento, complementado com fenos e pré-secados. Para ajustar a necessidade a dispobilidade de forragens, os produtores seguem antecipando a secagem de matrizes em fase final de lactação.

No aspecto sanitário, o principal manejo realizado é a vacinação das terneiras de 3 a 8 meses de idade contra brucelose. Em algumas regiões, as chuvas, junto com o frio e o aumento de umidade, têm provocado problemas devido ao acúmulo de barro no entorno das instalações e corredores de acesso às pastagens. Parte dessa sujidade acaba sendo carreada para dentro da sala de ordenha, aumentando a chance de contaminação do leite.

Na regional de Soledade, no Alto da Serra do Botucaraí, as áreas de pastagens de aveia semeadas cedo já começam a ser utilizadas pelo rebanho bovino leiteiro.

Na regional de Ijuí, com as más condições da pastagem, os alimentos conservados (silagem e ração) representam aproximadamente 70% da composição da dieta do rebanho.

Na regional de Santa Rosa, algumas propriedades estão realizando adaptação das vacas às novas áreas de pastagem anual de inverno.

Como as plantas ainda novas apresentam baixa quantidade de fibras, aumenta a ocorrência de diarreia nos animais. Nesses casos, os extensionistas da Emater/RS-Ascar estão orientando que seja realizada uma adaptação gradativa dos animais a estes novos pastos, suplementando com fornecimento de feno ou casquinha de soja, como forma de equilibrar a quantidade de fibras da dieta, diminuindo a ocorrência de diarreia e de casos de leite instável não ácido (LINA).

Comercialização

De acordo com o levantamento semanal de preços realizado pela Emater/RS-Ascar, o preço médio do litro do leite no Estado ficou em R$ 1,84, o que representou a redução de um centavo em relação à última estimativa.

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A variação nos preços recebidos pelos produtores deve-se a diferentes fatores, entre elas o volume comercializado, as bonificações por quantidade e qualidade do leite, de acordo com os parâmetros normatizados para o produto.

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Nesta segunda parte da entrevista, Damián e Cristina da NZX falaram sobre o Global Dairy Seminar, um evento importante que ocorrerá em alguns dias em Cingapura, e sobre os novos mercados que impulsionarão a demanda por produtos lácteos nos próximos anos.

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