As pastagens anuais de inverno estão em condições de pastoreio em diversas áreas. O desenvolvimento da safrinha de milho para ensilagem também é considerado bom, o que cria uma expectativa favorável para os produtores de leite, que precisam repor os estoques utilizados durante a seca. A prática da fenação é dificultada pela ocorrência freqüente de chuvas.
Em geral, as condições de saúde animal são satisfatórias. O controle de carrapatos e moscas continua a ser realizado, assim como as vacinas obrigatórias. No aspecto reprodutivo, a maioria dos rebanhos leiteiros está na fase final de lactação. As fortes chuvas provocaram a formação de argila e consequentemente trouxeram problemas nos locais onde os animais se reúnem, como nos locais de espera antes da ordenha e alimentação e na própria sala de ordenha, exigindo maiores esforços para manter a limpeza e assim aumentar as chances de contaminação do leite e casos de mastite.
Em vários lugares houve um aumento no preço por litro de leite pago ao produtor, tornando a atividade mais lucrativa.
Na região de Emater/RS-Ascar de Santa Rosa, houve uma melhoria na produção diária de leite, refletindo o retorno da oferta de forragem, que se beneficiou com as chuvas. Na região de Bagé, à medida que o período de vácuo das forragens se intensifica, a produção de leite declina.
Na região de Pelotas, a colheita de milho para a produção de grãos está quase concluída e, devido à sua baixa qualidade, estão sendo utilizados para a produção de ensilagem.
Comercialização
Segundo a pesquisa semanal de preços realizada pela Emater/RS-Ascar, o preço médio por litro de leite no estado foi de R$ 2,12, representando um aumento de 1,44% em comparação com o último preço.
A variação nos preços recebidos pelos produtores se deve a diferentes variáveis, incluindo o volume vendido e bônus por quantidade e qualidade do leite, de acordo com parâmetros padronizados para o produto.
Traduzido com DeepL