QUEIJO D’ALAGOA-MG bate recorde de postagens, contrata mais funcionários e pretende construir nova queijaria para atender demanda

QUEIJO D’ALAGOA-MG bate recorde de postagens, contrata mais funcionários e pretende construir nova queijaria para atender demanda

No Sul de Minas, na pequena cidade de Alagoa, a Queijo D’Alagoa-MG – empresa mineira pioneira na venda de queijo pela internet e na entrega em todo o Brasil – vem superando a crise causada pela pandemia.

Criatividade e Inovação – no início da pandemia começou a acumular queijos nas prateleiras, pois a cidade ficou fechada para visita de turistas e os clientes revenda também ficaram com seus estabelecimentos fechados.

A saída da empresa foi fazer uma campanha de SOS pelo Instagram @queijodalagoamg e também colocar queijo pra maturar. “Lançamos o Queijo Pérola da Mantiqueira, que é um queijo revestido com película de carvão vegetal, maturado por 90 dias” conta Osvaldo Filho, fundador da Queijo D’Alagoa-MG.

O primeiro lote esgotou assim que foi lançado. E as últimas cunhas do segundo lote já estão prestes a terminar.

Recorde de Postagem – o contrato de postagem da Queijo D’Alagoa-MG com os Correios mantém a única agência da cidade aberta.

“Com a campanha do SOS nas redes a empresa bateu recorde de postagem no mês de Abril” conta a gerente dos Correios, Flávia Valério de Varginha-MG, que além de gerente do contrato é fã do Queijo Alagoinha. “Amo harmonizar com geleia de pimenta biquinho. É impossível parar de comer” confessa.

Mais parceiros – Foi pra ajudar o Sô Batistinha que o Osvaldo fundou o e-commerce em 2009.

Atualmente diversas famílias de pequenos produtores de queijo dependem deste trabalho para escoar a produção.

E o parceiro mais recente é o produtor Eli, esposo da Bárbara e pai da Heloísa, que em meio à pandemia firmou parceria com a Queijo D’Alagoa-MG: “Nunca fomos tão valorizados como agora, estamos super felizes” conta Bárbara.

Mais funcionários – devido o aumento no fluxo de postagens e no recebimento de mensagens foi necessário aumentar a equipe.

Mais dois funcionários foram contratados para dar suporte no atendimento ao consumidor e na expedição dos queijos.

Dificuldades – além da alta nos suprimentos agrícolas a empresa também sofre com a falta e a alta dos preços das embalagens.

“Empreender no Brasil já é difícil, ainda mais em tempos de pandemia. Tem que ter paciência e ser transparente com o cliente, para que ele entenda as dificuldades enfrentadas: uma hora é o leite que diminui, outra hora é greve dos carteiros, outra hora é empresa de que fornece embalagens que nos deixa na mão” explica Osvaldo. “Temos que ser otimistas. Uma das minhas #frasesqueijísticas prediletas é Fé em Deus e Queijo na Tábua!” afirma.

Expansão – alguns queijos foram retirados do site, pois a fila de espera está grande. É o caso do Queijo Alagoa Grande e a Panela de Queijo.

Como os queijos são produzidos em pequenas quantidades de forma artesanal é diferente da capacidade da indústria que produz em grande escala.

Queijo D’Alagoa-MG adquiriu um novo imóvel rural recentemente onde pretende construir uma queijaria.

Com o apoio da Emater Minas o projeto arquitetônico será desenhado de maneira que atenda a legislação estadual e nacional e o queijo saia com liberação do Selo Arte para ser comercializado em todo território nacional.

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Osvaldo Filho – fundador da @queijodalagoamg | Foto: Mara Sene/Acervo Queijo d’Alagoa-MG

Consumidores brasileiros têm se surpreendido com a alteração do nome do queijo nas embalagens. Essa mudança foi definida em um acordo entre União Europeia e Mercosul.

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