A Argentina e o Uruguai foram os principais compradores do leite em pó brasileiro em maio
Dairy Products

As exportações de lácteos em maio/19 foram três vezes maiores do que o volume negociado no mesmo período de 2018 e 25% superiores às de abril/19, somando 2 mil toneladas, conforme dados da Secex.

Apesar da menor oferta da matéria-prima no mercado interno, o dólar em patamares elevados durante o mês, superando os R$ 4, favoreceu os embarques de produtos brasileiros.

Representando 45% do volume total de lácteos exportado, os embarques de leite condensado somaram 927 toneladas, o dobro do volume registrado em maio/18 e 70% superior ao de abril/19. Angola e Chile foram os principais países consumidores do produto, adquirindo 36% e 15% do total exportado pelo Brasil em maio. Em valores, as cotações médias chegaram a US$ 2,75/kg.

Outro produto que contribuiu para o aumento dos embarques em maio foi o leite em pó. Apesar de representar apenas 4,5% do volume total exportado pelo Brasil, a quantidade do derivado enviada ao exterior foi de 88 toneladas, 14 vezes superior à do mesmo período do ano passado e 15 vezes maior do que a embarcada em abril/19. A Argentina e o Uruguai foram os principais compradores do leite em pó brasileiro em maio, tendo adquirido 54% e 28% do total exportado, respectivamente. Quanto ao preço de venda do derivado, ficou em torno de US$ 4,05/kg.

Importações

As importações também seguiram elevadas em maio, somando 13 mil toneladas, 1% acima do registrado em maio/18 e 25% superior aos embarques de abril/19. As aquisições de leite em pó e queijos foram as mais representativas em maio, somando quase 80% do volume total importado – em toneladas, foram compradas 8 mil de leite em pó (integral e desnatado) e 2 mil de queijos, 30% e 12%, respectivamente, acima do registrado em abril/19.

Os maiores países exportadores desses derivados para o Brasil foram Argentina e Uruguai, e o preço médio de importação foi de US$ 2,72/kg para o leite em pó e de US$ 9,42/kg para os queijos.

Balança Comercial

Em termos de valor, a balança comercial registrou saldo negativo de US$ 38 milhões, 24% superior ao de abril. No acumulado de 2019, o aumento do déficit é de 41%. Quanto ao volume, o déficit chegou a 11 mil toneladas de lácteos, 25% acima do registrado em abril.

Companhia do interior de São Paulo deve faturar mais de R$ 1 bilhão e descarta boatos de venda; mirando um eventual IPO, o plano é crescer com M&As, com dois negócios já no gatilho.

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