"Nossa paciência com a Enel esgotou-se", disse à coluna o presidente da Faec, Amílcar Silveira. A Enel distribui energia elétrica, com exclusividade, em todo o Ceará.

“Nossa paciência com a Enel esgotou-se”, disse à coluna o presidente da Faec, Amílcar Silveira. A Enel distribui energia elétrica, com exclusividade, em todo o Ceará.

Na

Amanhã, segunda-feira, 28, a Federação da Agricultura do Ceará (Faec) entrará na Justiça com uma ação de indenização  contra a Enel Distribuição, acusada pela entidade de responsável por elevados prejuízos materiais e financeiros enfrentados por fazendas de produção de leite bovino em várias regiões do estado.

“Nossa paciência com a Enel esgotou-se”, disse à coluna neste domingo, 27, o presidente da Faec, Amílcar Silveira, que já recebeu a informação de que outras dezenas de pecuaristas tomarão a mesma providência, judicializando suas relações com a Enel, que distribui, com exclusividade, energia elétrica na geografia do Ceará..

Ontem, na Fazenda Manoel João, em Abaiara, uma importante granja leiteira do município, o rebanho completou três dias sem ordenha porque, por falta de energia – o que se deu às 9h30min do dia 26 – estão sem funcionar os equipamentos da ordenha mecânica nem os tanques de resfriamento, inviabilizando o armazenamento da produção leiteira.

“O gado da nossa fazenda é acostumado à ordenha mecânica e não permite a ordenha manual”, explica – em vídeo exibido nas redes sociais – um dos funcionários da fazenda, cujo proprietário é o agropecuarista José Moreira de Albuquerque Júnior.

A mesma funcionária revelou que, desde ontem até as 11 horas de hoje, 27, fez 11 ligações telefônicas para o escritório da Enel em Abaiara, pedindo socorro técnico, mas sem sucesso.

“A falta de ordenha gera mastite bovina e compromete a saúde do animal”, afirma, revoltada, a funcionária da fazenda Manoel João em mensagem postada em uma rede social.

Por sua vez, o presidente da Faec, Amílcar Silveira, adverte:

“Nosso jogo manso com a Enel acabou. Vamos partir agora para jogo duro pela via judicial”.

Para isso, a entidade jácontratou um dos melhores escritórios de advocacia do Ceará.

A partir de segunda-feira, 18 de novembro, agricultores se mobilizam contra o acordo de livre-comércio entre a Europa e cinco países da América Latina, rejeitado pela França. François-Xavier Huard, CEO da Federação Nacional da Indústria de Laticínios (FNIL), explica a Capital as razões pelas quais o projeto enfrenta obstáculos.

Você pode estar interessado em

Notas
Relacionadas

Mais Lidos

Destaques

Súmate a

Siga-nos

ASSINE NOSSO NEWSLETTER