Dados são referentes a 900 fazendas que estão entre as mais tecnificadas do país, por isso, extrapolando, provavelmente, o número real deve ser ainda maior

Dados são referentes a 900 fazendas que estão entre as mais tecnificadas do país, por isso, extrapolando, provavelmente, o número real deve ser ainda maior

Quinze em cada 100 bezerras nascidas em fazendas de leite no Brasil morrem antes de completar um ano de vida, na maioria dos casos por questões de resolução simples e barata, como manejo e boas práticas sanitárias e profiláticas. O dado é do Índice Ideagri do Leite Brasileiro (IILB), divulgado hoje (18/06), com base nos dados de cerca de 900 fazendas de leite entre as mais tecnificadas do país. “Das 69.000 bezerras nascidas entre abril de 2018 e março de 2019 nessas fazendas, foram registradas aproximadamente 11 mil baixas, desconsiderando-se os descartes voluntários”, contabiliza Heloise Duarte, médica veterinária e diretora-geral do IILB.

“A mortalidade real de todo o rebanho de leite brasileiro pode ser bem maior”, alerta Heloise Duarte porque, segundo ela, os dados recentes do IILB originam-se de um levantamento feito junto a cerca de 900 fazendas entre as mais tecnificadas do país, responsáveis pela produção de 1,37 bilhão de litros de leite por ano, aproximadamente 4% da produção nacional. “A informação de sobrevivência é um importante recurso para realizar projeções de rebanho e planejamentos financeiros”, conclui a diretora.

Bryce Cunningham, um produtor de leite escocês, proprietário de uma fazenda orgânica em Ayrshire (Escócia), lançou um produto lácteo para agregar valor ao leite de sua fazenda, que é um produto de ótima qualidade, sem aditivos, e é um exemplo de economia circular.

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