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17 dez 2024
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Fernando Vilella é o autor do conceito Vaca Viva e é um forte candidato a ser o Secretário de Agricultura no governo de Milei. Vamos analisar seu pensamento para o setor de laticínios.
Vilella
Ele propõe aumentar o investimento em fazendas de gado leiteiro para combater a estagnação da produção e, assim, aumentar as exportações.

O ex-reitor da Faculdade de Agronomia da Universidade de Buenos Aires, Fernando Vilella, elaborou um plano de desenvolvimento agroindustrial para o próximo mandato presidencial, que foi apresentado à equipe do La Libertad Avanza.

Embora seu nome ainda não tenha sido confirmado, pois depende do anúncio do Ministro da Economia, todos asseguram que além desse detalhe, que só será conhecido em 10 de dezembro, Vilella já está trabalhando, de fato, já houve reuniões com as atuais autoridades da Secretaria.

O pensamento de Vilella é mais do que bem conhecido no setor, pois além de seu papel acadêmico, ele também é colunista há anos no programa “Mitre y el Campo”, onde ao longo dos anos vem explicando o conceito de “Vaca Viva” como base do projeto para aumentar as exportações agro-bioindustriais.

A base pode ser resumida em um conceito curto e abrangente, embora saibamos que ele é muito mais profundo, oferecendo ao setor agro-bioindustrial o mesmo tratamento dado aos investidores em “Vaca Muerta”.

Sua ideia é incentivar o investimento no setor, melhorando significativamente a oferta para aumentar as exportações setoriais e não ficar preso ao conceito atual, que sempre se concentrou em colocar a demanda em primeiro lugar.

Para o desenvolvimento do plano bioeconômico, Vilella está liderando uma equipe de cerca de 25 pessoas, juntamente com Pedro Vigneau, ex-presidente da Sociedade Rural Bolívar, da Associação de Produtores de Semeadura Direta (Aapresid) e atualmente presidente da Associação da cadeia de milho e sorgo, Maizar, e com Germán Paats, ex-presidente da Associação Rural Tapalqué e, até alguns dias atrás, também da organização Barbechando, que se concentra em influenciar as questões agrícolas no Congresso.

O plano da equipe do agora recém-eleito presidente visa dobrar as exportações do setor em cinco anos. Isso significa não apenas exportar mais, mas também exportar com mais valor agregado, deixando de vender principalmente produtos de ração animal para o mundo, como tem sido o caso até agora, para desenvolver a exportação de alimentos para consumo humano.

Nessa linha, o objetivo é construir uma marca nacional ligada à sustentabilidade, já que muitos produtos argentinos têm uma pegada ambiental muito baixa graças a seus sistemas de produção. Também há planos para unificar os padrões sanitários, de modo que não haja obrigações diferentes dependendo se os produtos são para exportação ou para consumo interno. Ao mesmo tempo, o objetivo é promover a economia circular, por exemplo, na área de biocombustíveis.

O que Vilella pensa sobre a pecuária leiteira

De acordo com suas próprias palavras em uma de suas colunas de rádio, Vilella deixa claro que o setor de laticínios na Argentina representa a quinta maior cadeia agroalimentar (CAA) em termos de Valor Agregado (VA), atrás apenas das cadeias de soja, carne bovina, milho e trigo. Ele representa aproximadamente 1% do PIB em termos de Valor Agregado. Além disso, é a terceira maior em termos de Valor Agregado Bruto (VAB), atrás apenas dos complexos da soja e da carne bovina.

Afirma também que a produção tem crescido menos do que o potencial do setor. Ele propõe aumentar o investimento em fazendas de gado leiteiro para combater a estagnação da produção e, assim, aumentar as exportações.

Em suas colunas, ele falou sobre o programa desenvolvido no Brasil, onde, com créditos apropriados, vem confinando um grande número de vacas. Nos últimos 5 anos, mais de 1.000.000 de vacas deixaram as fazendas leiteiras de baixa produção (18-20 litros por vaca no sistema tradicional) e foram para estábulos de 200 a 300 vacas com adubo e passaram a produzir mais de 30 litros por vaca, gerando uma revolução no Brasil.

Ele continuou: “Em nossos 20 anos perdidos, o Brasil passou do dobro da nossa produção para três vezes e meia a nossa produção, chegando a 35 bilhões de litros. Lá, o produtor recebe, em média, 22% a mais em dólares por seu produto. Enquanto isso, a Argentina passou de uma produção de 2,24 para 1,15 da produção mundial e sua participação nas exportações globais caiu de 3,6 para 2,4 %”.

Essas ideias, além do projeto de eliminar imediatamente as retenções sobre todas as exportações do setor, exceto soja, milho e trigo. A eliminação de todas as cotas de exportação, a equiparação de todas as cadeias em termos de benefícios fiscais (depreciação acelerada, reembolso automático do crédito do IVA, incentivos trabalhistas etc.), a redução da carga tributária e a redução da diferença cambial marcariam o início de uma nova visão para o setor e para o país.

 

 

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