Quando analisada a produtividade tecnológica, o setor de foodservice registrou 0,30 ponto, em uma escala que vai de 0 a 1.
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O uso de tecnologia no setor de foodservice tem se mostrado cada vez mais necessário para o sucesso dos negócios. Entretanto, a adesão dessas inovações e sistemas pelos empreendimentos brasileiros ainda é muito baixo. Segundo o Índice de Produtividade Tecnológica (IPT), apenas um terço dos varejistas brasileiros do setor fazem uma gestão centralizada do negócio.

Realizado pela TOTVS, em parceria com a H2R Pesquisas Avançada, o estudo tinha como objetivo avaliar a internalização de tecnologias. Na pesquisa, o setor de foodservice é representa bares, restaurantes e estabelecimentos alimentícios.

“O dado mostra que o setor ainda não usufrui dos ganhos que a tecnologia proporciona aos negócios. Ainda existe muito espaço para levar mais produtividade para operação de Food Service no Brasil”, destacou Ramon Martins, diretor de produtos de Food Service na TOTVS. O executivo ainda explicou que alguns fatores, como gestão descentralizada e falta de comunicação entre sistemas, podem causar erros e problemas na operação.

Quando analisada a produtividade tecnológica, o setor de foodservice registrou 0,30 ponto, em uma escala que vai de 0 a 1. A marca fez com que o segmento ficasse entre os 25% com pontuação mais baixa do índice. O resultado ainda se mostrou abaixo da média geral do estudo, que foi de 0,43.

Pontos de destaque

O levantamento ainda registrou que 65% dos negócios do setor de foodservice adotaram pelo menos um canal de venda digital. Em comparação com outros subsegmentos varejistas, este é o que menos faz uso dessa ferramenta. A média do estudo considerando todo o varejo foi de 94%.

A pesquisa constatou que 61% dos negócios são de gestão familiar, sendo essa uma das causas pela baixa presença online e falta de integração. Além disso, é um setor majoritariamente composto por lojas únicas. Tendo esses dados como base, 79% do faturamento médio vem dos estabelecimentos físicos e outros 21% são divididos entre canais digitais e vendas por telefone.

O estudo também chamou a atenção para o uso de soluções para gestão de clientes. O foodservice prioriza fidelidade, para 23%, como estratégia de atração e retenção do cliente, número também abaixo comparado a média geral de 27%. Ferramentas de CRM e cashback são utilizadas por 16% dos negócios, com destaque para a última que está acima da média geral de 9%.

“Alguns pontos se sobressaem em relação a Food Service, principalmente pela especificidade do segmento. Uma vez que se trata da comercialização de refeições e alimentos, as lojas físicas são predominantes, mas isso não impede o investimento em tecnologias”, comenta o executivo.

Por fim, a pesquisa contou com a participação de 973 empresas, nacionais e multinacionais, com faturamento anual igual ou superior a R$ 2 milhões.

 

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