O índice de preços da FAO, braço das Organizações das Nações Unidas (ONU) para agricultura e alimentação, atingiu o maior patamar dos últimos seis meses em fevereiro. O indicador teve alta de 2,7 pontos (1,7%) em relação a janeiro, atingindo 167,5 pontos. Na comparação com fevereiro de 2018, no entanto, o índice registrou queda de 4 pontos (-2,3%).
De acordo com a FAO, todos os grupos alimentares que fazem parte do índice subiram na comparação com janeiro. O destaque, mais uma vez, foram os lácteos. Neste subíndice, a alta foi de 5,6%, alcançando 192,4 pontos no mês passado.
“A forte demanda por importações, especialmente para suprimentos da Oceania, elevou os preços de leite desnatado em pó, do leite em pó integral e do queijo. Quanto à manteiga, uma queda sazonal na produção antecipada da Oceania nos próximos meses foi favorável aos preços”, apontou a FAO, em relatório mensal divulgado ontem.
Também de acordo com o levantamento mensal da FAO, o indicador de carnes subiu 0,7% ante janeiro, para 163,6 pontos. “As cotações de carne bovina e suína aumentaram, apoiadas por uma procura robusta de importações, juntamente com fornecimentos limitados de exportação de carne bovina, especialmente da Nova Zelândia, e de carne suína pela União Europeia”, apontou a FAO.