Índices IFCN – A relação entre os Índices IFCN das commodities lácteas/custo dos insumos para ração, no mês de janeiro de 2019 subiu 8% em relação ao mês anterior, e 4% quando comparado com o mesmo mês de 2018.
A média dos últimos 12 meses permanece estável em 1,50, mostrando estabilidade em um nível de baixa rentabilidade para o produtor. O aspecto positivo é que interrompeu a sequência de queda que vinha desde setembro de 2018. A ligeira melhora foi decorrente do aumento de 9% nos preços do leite em relação ao mês de dezembro de 2018. Também cresceu 5% na comparação com os preços de janeiro de 2018.
O indicador apurado para os custos ficou praticamente estável em relação a dezembro de 2018, e subiu 1% em relação ao mesmo mês do ano anterior. A média dos últimos doze meses é de 22,88 mostrando muita estabilidade nos custos dos principais insumos de produção de leite.
Representa o quanto uma indústria poderia, teoricamente, remunerar seus produtores, se os produtos lácteos fossem vendidos com as cotações vigentes no período.
O indicador IFCN é elaborado da seguinte forma: 1 – Leite em pó desnatado & Manteiga (35%); 2 – Queijos e Soros de leite (45%); e 3 – Leite em pó integral (20%).
– O Índice IFCN dos custos da alimentação representa o nível dos preços no mercado mundial de insumos para ração, farelo de soja e milho.
A relação entre o preço do leite e a cotação da ração, indica a rentabilidade. De uma forma simplificada, mostra quantos quilos de ração o produtor pode comprar com a venda de um quilo de leite. A relação leite/ração maior que 1,5 é considerada favorável. Se o aumento da produção se dá via utilização de concentrados, e a razão continua subindo, o sistema é recomendável.
Por outro lado, se a razão for caindo em direção a 1, ou menos, o concentrado pode significar aumento do prejuízo.