Reunião é passo para recuperar competitividade do setor leiteiro do Brasil, afirma presidente do sindicato dos laticínios do estado

Reunião é passo para recuperar competitividade do setor leiteiro do Brasil, afirma presidente do sindicato dos laticínios do estado

O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Alexandre Guerra, vai se reunir nesta quarta-feira, dia 16, às 14h, com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, em Brasília (DF). A informação foi passada em nota, pelo próprio sindicato. Conforme o Sindilat, um dos pontos importantes a serem abordados no encontro é a compra governamental de leite em pó, a fim de aliviar a pressão do mercado interno, e a criação de um programa de incentivo à exportação de lácteos.

Guerra comenta que a reunião é um dos passos para recuperar a competitividade do setor leiteiro no Brasil, que sofre desvantagem se comparado aos países do Mercosul. “O panorama pode ser revertido com a criação de cotas de importações mensais da Argentina e do Uruguai que deem previsibilidade do volume que chegará ao Brasil”, disse Guerra na nota. “Em outubro e novembro do ano passado foi importado o dobro de produtos em comparação a 2017. Isso gera desequilíbrio comercial e enfraquece o mercado como um todo.”

Recentemente, em 10 de janeiro, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) também pediu ao governo federal a fixação de uma cota para importação de leite dos países do Mercosul. Sobre o que excederia o volume seria aplicada uma taxa de importação. A medida, argumentou na ocasião o presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, é para “combater a crise no setor leiteiro”. Segundo ele, as compras sem limite do produto do bloco colocaram produtores brasileiros em desvantagem. “O ideal seria a definição de cotas para os países que são membros e evitaria a concorrência predatória dentro do bloco”, disse ele em nota.

Ainda conforme a Faesc, as diferenças no custo de produção – incluindo encargos trabalhistas, questões tributárias e clima – geram para os vizinhos uma vantagem competitiva em relação aos pecuaristas do Brasil.

Bryce Cunningham, um produtor de leite escocês, proprietário de uma fazenda orgânica em Ayrshire (Escócia), lançou um produto lácteo para agregar valor ao leite de sua fazenda, que é um produto de ótima qualidade, sem aditivos, e é um exemplo de economia circular.

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