Aqui apresentamos periodicamente a evolução do preço do leite ao produtor e os principais factores de produção que afectam a produção leiteira na Argentina, Brasil, Chile e Uruguai. Também, no final, a evolução da produção regional de leite. Neste monitor regional acompanhamos a evolução dos preços relativos dos principais factores de produção que afectam a actividade de produção leiteira na região, tais como o Milho (termómetro da conta de alimentação que toma mais de 50% dos custos directos), Diesel (com um impacto mínimo de 15% nos custos de produção), o dólar (mais de 70% das entradas da actividade são cotadas em dólares), a soja (cujo valor tem um impacto na fonte de proteínas do efectivo leiteiro e, em quase todos os casos, no pagamento de rendas de terras em produção (no caso chileno utilizamos o trigo em vez da soja) e o preço do leite.
Depois encontrará um gráfico com a Evolução do Índice de Custos compilado para fácil comparação, e também um gráfico comparativo com a evolução relativa dos preços no produtor por país. Finalmente, um gráfico de entrada/saída mostrando os quilos de milho que podem ser comprados com 1 litro de leite em cada um dos países, bem como os valores actuais de leite e milho a nível do produtor.
Dos gráficos vale a pena destacar o aumento dos custos de alimentação, que afecta negativamente a actividade em todos os casos (excepto no Uruguai, que mostra uma evolução limitada), enquanto o preço do leite ao produtor experimenta uma queda ou estagnação no caso da Argentina. Há também uma tendência de recuperação do preço do leite no produtor em 2021 para todos os casos. A estabilidade económica do Chile (variação do dólar) gera curvas com tendências diferentes das observadas no resto dos países.
Nos gráficos seguintes observamos uma compilação dos dados que geram o Índice de Custos e o Índice de Preços. No primeiro, podemos ver que os produtores argentinos são os que mais sofrem com o aumento dos custos relativos, seguidos pelos brasileiros, uruguaios e finalmente pelos chilenos (as economias mais estáveis). No caso do Chile, a produção poderia ser afectada pela escalada em Outubro e Novembro.
Em termos de custos de alimentação, os países com a melhor relação de compra de milho por litro de leite (gráfico Kg milho/lt leite) são a Argentina (1,67 kg), seguida pelo Brasil (1,58 kg), depois o Uruguai (1,36 kg) e o mais caro de todos é o Chile com 1,17 kg milho/lt leite.
No que respeita à evolução do índice de preços do leite no produtor, observamos uma curva melhor para os argentinos, que mantêm o seu crescimento, num contexto inflacionista, enquanto que os restantes mostram uma queda dos seus preços a partir de Setembro, muito acentuada no caso do Brasil.
Evolução da produção regional: o grupo mostra uma tendência semelhante para o último trimestre.
Calidad de la leche del año 2020
Tradução: DeepL